21/07/10

Geoterapia

O uso de argila é um recurso milenar. Sempre que um animal se sente mal, procura o repouso de uma boa poça de lodo para se revigorar. Se observarmos a rotina de um porco, por exemplo, podemos ver que, após uma boa refeição, ele naturalmente procura o alívio na lama.

Este é um segredo que devíamos aprender para ter uma boa digestão, pois, mais importante que os alimentos, é a forma como fazemos a sua digestão. A argila de boa qualidade tem um poder desintoxicante e cicatrizante. È um agente depurador, de limpeza.

O tratamento ideal seria o banho de lama terapêutica, mas, na falta desta, podemos optar pelo envolvimento completo (costas também) do ventre. Tapa-se este com um pano de algodão e substituir quando secar. Experimente fazer um jejum de frutas e saladas durante o fim de semana e, às refeições, beba água e faça um banho vital. Não se esqueça de aplicar a argila antes de dormir. Anote os resultados e observe a diferença.

Enriqueça os seus cataplasmas com a adição de cebola ralada, carvão vegetal activado, cenoura ralada, mel de abelhas, óleo de eucalipto, óleo de linhaça, orégãos, sal, arnica, camomila, malva, aloé babosa.

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27/05/10

Evitando o excesso de Colesterol (I)

O colesterol é uma substância orgânica de origem animal, pertencente ao grupo dos esteróis, encontrando-se sob dois aspectos químicos: de forma livre, na bílis, cérebro, eritrócitos e plasma, e de forma esterificada (em pequenas quantidades), no plasma. O colesterol pode ter duas origens: exógeno e endógeno, ou seja, ingerimo-lo através da alimentação e é fabricado pelo próprio organismo, mediante síntese bioquímica.

O colesterol que procede da alimentação é absorvido no intestino e é eliminado preferencialmente pela bílis. Durante esse período, está presente nos processos que regulam a permeabilidade da membrana celular, intervém na absorção e transporte das gorduras, tem a capacidade de inactivar algumas substâncias tóxicas e é precursor da Vitamina D e de diferentes hormonas, como a aldosterona, corticosterona e as hormonas sexuais. O colesterol é transportado pelo organismo, associado ás proteínas e formando um composto chamado lipoproteínas. Estas classificam-se em função da sua densidade: as lipoproteínas de alta densidade ou HDL (“bom colesterol”) estão encarregues de levar ao fígado o colesterol presente nos tecidos, evitando o seu depósito e a posterior formação de ateromas.

As VLDL, têm muito baixa densidade e transportam o seu conteúdo até os tecidos, onde serão utilizadas. Da sua degradação, nascem as LDL ou lipoproteínas de baixa densidade (“mau colesterol”), cuja função principal é de servir de transporte para o colesterol até o interior das células. São as responsáveis pela formação de placas na parede das artérias (Aterosclerose), sobretudo na aorta, artérias coronárias, renais e cerebrais, provocando a rigidez e estreitamento das artérias.

As consequências para a saúde do excesso de colesterol são demolidoras e afectam diversas funções e órgãos: podem provocar aneurismas, enfarte de miocárdio, embolia, trombose e acidentes cerebrovasculares. Em determinadas patologias, especialmente nas doenças hipocolesterolemizantes (nefroses, diabetes, hipotiroidismo, etc.), as lesões poderão ter um processo mais rápido.



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12/05/10

Tratar ortomoleculamente as Alergias Respiratórias (III)

Recomendações Gerais

No caso de ácaros e baratas:

• Substitua os sofás de tecido pelos de pele
• Retire do seu ambiente todas as almofadas e tapetes
• Desfaça-se dos seus bonecos de peluche ou lave-os, com frequência, à mesma temperatura que a roupa de cama
• Elimine todos os objectos potencialmente acumuladores de pó
• Impeça a acumulação da sujidade, retirando-a diariamente
• Lave a roupa da cama a uma temperatura de 60 graus
• Controle a humidade com desumidificadores e outros meios, já que aquela é propícia à sua propagação.
• Utilize cobertas anti-ácaros nos colchões e almofadas
• Limpe com panos húmidos, os móveis e outros objectos susceptíveis de acumular pó.
• Ventile as habitações diariamente e, pelo menos, durante 3 a 5 horas.
No caso de pólen:

• Evite as actividades ao ar livre, na época da polinização, sobretudo, a primeira hora da manhã e a última hora da tarde, já que são os momentos de maior perigo para uma que tenha sensibilidade ao pólen
• Utilize ar condicionado com filtros e purificadores do ar

No caso de fungos:

• As recomendações são semelhantes às acima referidas, sendo também necessário diminuir a humidade
• Aumente a ventilação das zonas mais expostas como a cozinha e a casa de banho
• Evite as plantas de interior
• Saiba que as lâmpadas de raios UV são muito eficazes nos sistemas de ventilação e de água para evitar a proliferação de fungos

Carácter geral:

• Evite permanecer em locais em que se fume, já que o fumo do tabaco aumenta a resposta alérgica
• Não permaneça nas habitações enquanto estas são limpas e não entre nelas até, pelo menos, 2 horas
• Use preferencialmente um aspirador com filtros potentes e de qualidade. Se não os tem, humedeça os panos e as escovas da vassoura ao limpar
• Evite, se possível, as mudanças bruscas de temperatura
• Não se submeta a correntes de ar produzidas por ventiladores ou refrigeradores com água, já que são entradas de alérgenos do exterior
• Os animais com pelos e penas são potencialmente perigosos para pessoas muito sensíveis
• Existem alimentos que podem também provocar alergias respiratórias. As pessoas sensíveis deveriam eliminar da sua alimentação alimentos como o leite, as gorduras animais, as bebidas estimulantes, os óleos de milho ou girassol, alimentos histamino-libertadores (carnes, queijos, fermentados, fiambres, fumados, vinho branco e chocolates), pescados e mariscos (contêm histamina), ovos e mel (contêm pólen).

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06/05/10

Tratar ortomoleculamente as Alergias Respiratórias (II)

Sensibilidade e Reacção Alérgica

Uma reacção alérgica não é mais do que uma resposta de reacção, normalmente fulminante e imediata, do organismo face à presença de qualquer substância que considere perigosa. Por isso se diz que é alergénica. Trata-se de uma reacção que tem lugar mediante a produção massiva de um tipo de anticorpos do sistema imune - as imunoglobulinas E (IgE), parte das quais se unem aos basófilos do sangue e aos mastócitos dos tecidos. A pessoa fica sensível a partir desse momento e, dessa forma, quando se produz um segundo contacto com o mesmo alérgeno, o corpo reage de maneira fulminante, provocando uma reacção em cadeia e levando à libertação, no espaço extracelular, de minas vasoactivas, como a histamina, que provoca a inflamação dos tecidos, aumenta a permeabilidade vascular, a contracção da musculatura lisa e a secreção do muco. Estes são os sintomas da reacção alérgica respiratória.
Num primeiro momento, encontramo-nos com substâncias preparadas e armazenadas nos mastocitos, como a histamina, cuja acção é imediata. A segunda reacção surge algumas horas depois e levam-na a cabo derivados do ácido araquidónico, como os leucotrienos e as prostaglandinas tipo PGD2 (potentes activadores da inflamação que exercem a sua actividade, inclusivamente a baixa contracção), assim como os derivados da fosfatidilcolina, conhecidos como os Factor Activador das Plaquetas (PAF), que são substâncias também muito activas e com uma multitude de funções, tanto directas, como indirectas e que provocam, igualmente, a libertação da histamina.

Desta forma, intervêm os eosinófilos, um tipo de glóbulos brancos que estão também presentes nas reacções de hipersensibilidade imediata, que têm a capacidade de libertar uma enzina, a histaminasa, capaz de suprimir a produção de histamina e, inclusivamente, de activá-la. Além disso, tem, ainda, a capacidade de fagocitar complexos antígeno-anticorpo (sobretudo IgE).
A reacção alérgica por inalação pode dar lugar a alterações diferentes como a rinite alérgica (em que a reacção se localiza a nível nasal), a asma brônquica (através da obstrução dos brônquios), disnea (dificuldade em respirar), sibilâncias (chiar do peito), produção de muco e edematização da mucosa respiratória.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular
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01/05/10

Tratar ortomoleculamente as Alergias Respiratórias (I)

Ainda que as alergias respiratórias se verifiquem durante o ano inteiro, é na Primavera que elas se acentuam, devido à exposição a alguns alérgenos. Iremos analisar o que é uma alergia respiratória, as suas causas, bem como o que se pode fazer para minimizar e/ou resolver esta situação. A palavra “alergia” deriva do grego e significa “reacção anormal ou anómala”. A reacção alérgica respiratória é uma reacção de hipersensibilidade imediata. São várias as substâncias que a podem desencadear, denominadas alérgenos e que são introduzidas no organismo, ao serem inaladas.


Ácaros e baratas

Os ácaros são pequenos parasitas, parecidos com as aranhas, que surgem no pó, acumulando-se em carpetes, tapetes, almofadas, mantas, lençóis, sofás, etc., cujo crescimento aumenta nas épocas de humidade ou em lugares onde a mesma supera os 55%. Por outro lado, alguns hábitos higiénicos vieram, paradoxalmente, agravar a situação. Antes, as almofadas sacudiam-se fora, hoje em dia, são aspiradas, o que vem acentuar a aerossolização dos mesmos. Além do mais, o uso da calafetação, em muitas casas, faz com que a temperatura seja excessiva e as habitações se convertam em habitats ideais para o aparecimento de baratas. No que diz respeito a estas últimas, os alérgenos surgem tanto nas fezes, como nos seu próprio corpo e é habitual encontrarem-se nos mesmos locais que os ácaros. Embora sejam responsáveis por muitos outros sintomas, costumam provocar inflamação brônquica, rinite e crises agudas de asma.

Pólenes de Plantas

Procedentes da polinização das árvores e plantas, são frequentemente responsáveis pela asma brônquica. Os alergénicos provenientes das árvores são produzidos, sobretudo, no Inverno e no início da Primavera. No caso das gramíneas (milho, aveia, trigo, cevada, centeio, arroz, cana do açúcar, relva, pastos, etc.), o seu período de polinização é mais amplo. De facto, pode chegar aos 10 meses, no entanto, podemos centrá-lo nos meses de Abril, Maio e Junho. São responsáveis pela inflamação da mucosa nasal, conjuntiva e brônquica. Constata-se que são mais agressivas, quando o ambiente está contaminado por hidrocarbonetos procedentes da combustão de petróleo. Daí que, hoje em dia, sejam mais frequentes as alergias nas grandes cidades do que no campo.

Pelos de Animais

Falamos aqui, sobretudo, dos pelos de gatos e cães, embora todos os animais com pelos sejam passíveis de provocar alergias. No caso do gato, o principal alérgeno reconhecido é uma glicoproteína chamada Fel d1, responsável por 80% das reacções alérgicas a gatos, ainda que não se possam desconsiderar outras fontes, como as pulgas dos gatos, que podem também actuar como alérgenos. Outro dado interessante é o tamanho do alérgeno que, no caso do gato, é muito pequeno (menor que os ácaros), o que lhe permite estar mais tempo suspenso no ar.

Fungos

Estes são alérgenos aéreos, ou seja, encontram-se presentes no ar e, por isso, a sua permanência no ambiente é muito prolongada. Podem vir do exterior ou aparecer no interior das habitações. No exterior, estão presentes na vegetação e na decomposição do solo. No interior das casas, a sua presença dependerá da humidade, da falta de ventilação e da ausência de luz.

As alergias são frequentes entre os membros de uma mesma família e nas pessoas “atópicas”. Este termo foi utilizado, pela primeira vez, por Coca, em 1923, referindo-se às pessoas que demonstram uma sensibilidade anómala em relação a certas substâncias que, para a restante população, são inócuas. Porém, as pessoas que não apresentam atopia, podem, mesmo assim, desenvolver hipersensibilidade.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular

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25/04/10

Os Suplementos Nutricionais nas distintas etapas da vida (II)

Primeira Infância e Adolescência
Durante esta etapa, encontramo-nos, muitas vezes, com o sistema imunitário debilitado, surgindo, com frequência, resfriados, faringites e outras alterações, como as alergias alimentares. Um mero exame das unhas, cabelo, aspecto e cor da pele, língua e dentes, assim como algumas perguntas sobre os hábitos nutricionais, dificuldades no rendimento físico e psíquico, sono, etc., indicam-nos, muitas vezes, as carências existentes.

As carências mais habituais são as de Vitamina do grupo B – nas situações em que surge fadiga, depressão e dificuldades em conciliar o sono – e ferro – no caso de jovens irritáveis, cansados e com uma tez pálida (são, por norma, grandes consumidores de açucares e leite). No que respeita às jovens, este problema agrava-se com a chegada da primeira menstruação, já que as necessidades deste mineral aumentam. Por isso, é aconselhável o consumo de magnésio no caso de choques, irritabilidade ou nervosismo. Por outro lado, se não tiverem o hábito de comerem salada, poderão ter um défice de ácidos gordos essenciais, indispensáveis não só para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, mas também para o bom funcionamento do sistema endócrino e do equilíbrio hormonal, tão importantes, nesta etapa. Se os jovens compreendessem a importância de se responsabilizarem pela sua alimentação, a passagem pela adolescência – já de si difícil - estaria certamente muito mais facilitada.

A Velhice

A velhice não é doença, por isso, não se deve acreditar que, com ela, chegam também as dores e enfermidades. Sofrer de várias doenças não se justifica apenas porque se tem uma idade avançada. É certo que com o avançar da idade surgem perdas progressivas ou repentinas de funções importantes como a hormonal, além de haver uma diminuição das defesas do sistema imunitário e da produção de sucos gástricos, pancreáticos e hepatobiliares, com a consequente dificuldade digestiva, redução das funções intelectuais e sensoriais, degeneração articular e óssea, perda de dentes, etc. Por isso, a forma como se vive esta etapa depende, sobretudo, da qualidade de vida que a pessoa tenha tido até aí. Há idosos de 80 ou mais anos, com uma saúde invejável e que com uma boa actividade física e mental.

Não é, porém, o caso da maioria, a quem a etapa final de vida passa geralmente factura dos excessos cometidos, devido à falta de cuidado com o corpo. É, então, que se verifica uma redução no interesse pela comida, pela vida, surgindo a apatia como resultado da solidão, das carências afectivas, ausência de actividade e motivação…

É um momento da vida em que há carência de Vitamina C, indispensável para a absorção de outros nutrientes (Vitaminas do grupo B, ferro, cálcio, etc.), de vitaminas do grupo B, cuja carência origina anemia, fadiga, palidez, alterações nervosas, etc., de Vitamina D, fundamental para o metabolismo ósseo e função imunitária, de Vitamina A, que intervém nas defesas, nos transtornos da visão, etc., de antioxidantes como o selénio, metionina e a Vitamina E, necessários para lutar contra os problemas inflamatórios e infecciosos e as lesões orgânicas e degenerativas, e de minerais indispensáveis como o ferro, o zinco, o magnésio, o cálcio, entre outros. Nestes casos, recomenda-se tomar diariamente um complexo multi-vitamínico e multi-mineral específico. Além disso, outros elementos como o ginkgo, biloba e bioflavonoides ajudam a melhorar determinadas funções como a memória e a circulação. Tudo isto deveria ainda ser acompanhado de sol, exercício adequado, uma boa higiene emocional e uma alimentação sã e equilibrada, especialmente rica em alimentos crus.

Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular

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12/04/10

Nutrição para Pessoas do Tipo Sanguíneo A

ALIMENTOS PREFERENCIAIS

Bacalhau, carpa, cavala, escargot, garoupa, lúcio, salmão vermelho, sardinha, truta;

Leite e queijo de soja (tofu;

Azeite virgem, óleo de linhaça;

Amendoim, sementes de abóbara torradas;

Centeio,trigo sarraceno, trigo germinado, farinha de arroz e de aveia, quinoa;

Abóbara moranga, acelga, alcachofra, alface romana, alho, folhas de beterraba, bróculos, rebentos de alfafa, cebolas, dente de leão, escarola, rábano, cenoura, chicória, espinafre, nabo, quiabo, salsa, couve;

Abacaxi, ameixas em geral, amoras, baga de sabugueiro, cerejas, damascos, figos frescos e secos, limão, mirtilo, passas, toranja;

Alho, gengibre, melaço de cana, missô, malte de cevada, mostarda, molho de soja, tamari;

Café normal ou descafeinado, vinho tinto;

Chá verde, de alfafa, aloé, bardana, camomila, equinácea, hipiricão, gengibre, ginseng, pirliteiro, frutos da roseira, valeriana;

ALIMENTOS A CONSUMIR COM MODERAÇÃO
Frango, peito de peru e ovos;

Atum, espadarte, pargo, pescada, cação ou tubarão;

Leite de cabra e derivados (queijos, iogurtes, requeijão, etc.);

Óleo de arroz;

Amêndoas, avelãs, gergelim, nozes castanhas, pinhão, sementes torradas de girassol;

Arroz integral, branco, selvagem e basmati, aveia , cevada, espelta, milho, painço, tapioca;

Abóbara, abacate, agrião, aipo, alfaces, algas, azeitonas verdes, espargos, rebentos de bambu, chalota cerefólio, coentros, cogumelos, couve flor, couve de Bruxelas, funcho, milho amarelo e branco, folhas de mostarda, pepino, rabanete, repolho chinês;

Abacate, caqui, carambola, framboesa, goiaba, kiwi, lima, maça melão amarelo, morango, nectarina, pêra, pêssego, romã, tâmaras, uvas em geral;

Açafrão, açúcar integral, agar-agar, alecrim,, algas, amêndoas, baunilha canela, cardamomo, cebolinha, chocolate, coentro, cominho, cravo da índia, cúrcuma, caril, erva doce, estragão, hortelã, louro, maisena, mangericão, mel, menta, noz moscada, orégãos, picles em geral, paprica, pimentão, sal, salsa, salva, segurelha, tapioca, tomilho;

Vinho branco;

Chás dente de leão, alcaçuz, bétula, hidrastis, dong quai, sabugueiro, genciana, lúpulo, salsa, tília, verbasco, verbena, tussilagem, hortelã, sene.

ALIMENTOS A EVITAR
Carne bovina ou de porco e derivados, búfalo, vitela, veado, coelho, pato, ganso, perdiz ou faisão;

Arenque, camarão, caranguejo, caviar, anchova, hadoque, lagosta, linguado, lula, mexilhões, ostra, polvo, rã, salmão defumado, tartaruga;

Leite de vaca e derivados (queijos, iogurte, requeijão, etc.

Óleos de amendoim, algodão, milho e gergelim;

Feijão fradinho e mulatinho, grão de bico;

Farinha de trigo branca e integral, glúten, granola, semolina, massa de espinafre;

Azeitonas espanholas, gregas, pretas, batatas em geral, beringela, inhame, pimentos, pimenta japalenã e pimentas em geral, repolhos em geral, tomate, cogumelos shitake;

Bananas em geral, coco, laranja, mamão, manga, maracujá, acerola, tangerina;

Alcaparras, gelatina, pimentas em geral, vinagres em geral, ketchup, maionese, molho inglês;

Bebidas destiladas (aguardente, vodka, whisky) chá preto, cerveja, gasosas;

Chá de barbas de milho, ruibarbo.

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Nutrição para Pessoas do Tipo Sanguíneo - O

ALIMENTOS PREFERENCIAIS
Carne vermelha magra (excepto de porco), carneiro, cordeiro, fígado, coração, vitela;

Arenque, bacalhau, badeja, cavala, enchova, tambaqui, piracucu, merluza, salmão, sardinha, truta;

Azeite de oliveira extra virgem;

Nozes, sementes de abóbara, torradas;

Ervilhas, feijão-azuki;

Trigo germinado;

Abóbara, acelga, alcachofra, alface, algas marinhas, alho, alho –poró, batata baroa, batata doce, beterraba e suas folhas, bróculos, cebola, chicória, couve, escarola, espinafre, nabo, pimenta, malagueta, quiabo, raiz-forte, salsa;

Ameixas frescas e secas, figos frescos e secos;

Açafrão, alfarroba, curry, pimenta de caiena, salsa;

Água mineral com gás ou sem gás;

Chás de dente de leão, hortelã, salsa, gengibre, frutos da roseira.

ALIMENTOS A CONSUMIR COM MODERAÇÃO

Aves (frango, pato, peru, perdiz, cordoniz), ovos e coelho;

Atum, camarão, caranguejo, carpa, enguia, garoupa, hadoque, lagosta, lula, mexilhão, ostra, pescada, rã;

Leite de cabra e derivados, iogurte e queijos, leite de soja e tofu;

Óleo de arroz, de canola, de gergelim;

Amêndoas, avelãs, castanhas, gergelim, sementes de girassol, peças, pinhões;

Feijão preto, tremoços, feijão de corda, grão de bico, vagem e soja;

Arroz branco e integral, centeio, cevada, painço, trigo sarraceno, espelta;

Abobrinha, agrião, aipo, aipim, alface, espargos, azeitonas verdes, brotos de bambu e de feijão cenoura, coentro, cogumelos, endívia, endro, funcho, gengibre, inhame, pepino, pimenta amarela e mexicana, pimentão;

Abacaxi, amora, bananas, caqui, carambola, cereja, damasco, framboesa, goiaba, groselha, Kiwi, lima, limão, maçã, mamão, manga, melão amarelo, melancia, nectarina, pêra, pêssego, romã, tâmara, toranja, uvas em geral;

Açúcar branco, açúcar mascavo, ágar, alecrim, alho, anz, araruta, cebolinha, chocolare, coentro, cominho, cravo da índia, estragão, hortelã, louro, malte de cevada, manjericão, mel de abelha, melado, menta, mostarda seca, paprica, pimentão, raiz forte, sal, salvia, pimenta, malagueta e da Jamaica, molho de soja, molho inglês, tomilho;

Cerveja, vinho branco ou tinto;

Chás de camomila, ginseng, alcaçuz, chá verde.

ALIMENTOS A EVITAR

Carne de porco e derivados (bacon, presunto, linguiça, salsicha, etc.;

Carnes e peixes defumados, escargot, polvo, caviar;

Leite de vaca e derivados (iogurte, queijo, manteiga, etc.;

Óleo de Amendoim, de algodão, de milho;

Amendoim, castanha de caju e do pará, pistache, sementes de papoula;

Feijão branco, fradinho e mulatinho, lentilhas;

Aveia, milho e derivados, farinha de trigo branca e integral, gérmen de trigo, glúten;

Azeitona preta, batata nglesa, beringela, brotos de alfafa, couve flor, milho branco, vermelho, verde e chinês, folhas de mostarda;

Abacate, açai, acerola, banana da terra, cupuaçu, coco, graviola, laranja ácida, maracujá, morango, melão, tanerina;

Alcaparras, canela, maisena, noz moscada, baunilha, pimenta branca e do reino, ketchup, picles e vinagres em geral, inclusive mostarda com vinagre e molho à campanha ou ao vinagre;

Café ou chá normal ou descafeinado bebidas destiladas (vodca, cachaça ou wisque), refrigerantes em geral;

Chás de alfafa, aloé (babosa), cabelo de milho, sene, equinácea.

NOTA: os alimentos preferenciais (alimentos terapêuticos) e aqueles que devem ser consumidos com moderação (alimentos simples) deverão constituir a base de toda a sua alimentação.

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10/04/10

Dieta para a memória

A dieta boa para o cérebro parece ser comer menos, sobretudo reduzindo carboidratos. Essa é a conclusão de um estudo recém-publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA: idosos que experimentaram reduzir a sua ingestão calórica, durante três meses exibiram, no final do período, uma melhoria substancial de 20%, na sua capacidade de memória verbal. Em comparação, os idosos que mantiveram a sua dieta original, ou que adoptaram uma dieta enriquecida em gorduras insaturadas, não obtiveram nenhuma melhoria de memória.

A melhoria está associada a uma redução dos níveis de insulina no sangue, o que potencialmente diminui a actividade inflamatória como um todo e, assim, protege o cérebro de danos inflamatórios associados ao envelhecimento. Se o factor importante for de facto o nível de insulina, esta é uma boa notícia para quem não gosta da idéia de simplesmente comer menos: reduzir a ingestão de carboidratos, sobretudo na forma de açúcares simples (doces), também é uma forma eficaz de reduzir a insulina no sangue.

Witte AV, Fobker M, Gellner R, Knecth S, Flöel A (2009) Calor restriction improves memory in elderly humans. Proc Natl Acad Sci USA 106, 1255-1260.
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Os Suplementos Nutricionais nas distintas etapas da vida (I)

A necessidade de micronutrientes pelo nosso organismo é uma constante ao longo da vida. A quantidade necessária de cada um deles varia, em função de múltiplos factores, entre os quais, a idade e deve-se ter em consideração cada um deles individualmente, de acordo com as mais diversas situações. Alguém que vive nos Pólos, não terá certamente as mesmas necessidades que uma pessoa que vive no Equador, o mesmo acontecendo com alguém que é desportista, relativamente a uma pessoa que é sedentária ou uma mulher que está grávida, comparativamente a outra que se encontre na menopausa. Porém, podemos sempre fazer algumas considerações gerais, considerando as distintas etapas da vida.

Gravidez, Parto e Lactância

Durante a gravidez, é necessário vigiar de forma estrita as carências mais conhecidas. As mais habituais são as de Folatos (Vitamina B9) ou as de Ferro, ainda que, muito possivelmente, haja também carência de outros nutrientes difíceis de determinar. Estas carências não deixam de ser um risco, tanto para a mãe, como para o bebé. No caso da mãe, poderá haver perda de cabelo, mudanças na pela, fadiga e, em alguns casos, depressão. Se essa situação se mantiver durante toda a gravidez, poderá ter como consequências um parto e uma lactância difíceis.

Independentemente das carências, a Medicina Ortomolecular pode ser de grande ajuda em determinadas situações. Por exemplo, quando se tem náuseas durante os primeiros três meses de gravidez, poderá ajudar tomar um suplemento de Vitamina B6 (piridoxina); quanto às contracções, estas poderão melhorar com a ingestão de cálcio e potássio. Existem no mercado complexos vitamínicos especialmente indicados como suplemento, na gravidez e na lactância, que, entre outros elementos, contém Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, vitaminas do Grupo B e minerais como ferro, cálcio, magnésio, potássio, zinco, etc. No entanto, é sobretudo importante a ingestão de ácido fólico, pois ajuda a evitar que o bebé nasça com espinha bífida, tal como se deve tomar alfafa, em extracto seco, durante a lactância. De qualquer modo, um parto sem dificuldades depende, antes de mais, da qualidade nutricional da gravidez e, inclusivamente, da etapa anterior à mesma.

O Bébé Lactante

Sem dúvida alguma, a melhor forma de alimentar o bebé é este mamar o leite materno, porque, neste caso, se a sua mãe gozar de boa saúde, não haverá necessidade de dar ao bebé qualquer suplemento. Porém, o mesmo não sucede com os meninos que são alimentados com leite artificial. O leite materno contém a totalidade de ácidos gordos essenciais, indispensáveis para a formação do sistema nervoso e do cérebro, elementos estes que muitos leites artificiais não contêm. Um estudo britânico publicado, em 1992, na prestigiada revista The Lancet, comparava o coeficiente intelectual dos bebés prematuros, alimentados com leite artificial, com o dos bebés alimentados com leite materno. Com a idade de 8 anos, estes últimos apresentavam diferenças de 8.3 pontos, relativamente aos primeiros, no que diz respeito ao coeficiente de inteligência.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular
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28/03/10

Diferenças entre Suplementos Sintéticos e Naturais

Suplementos Naturais: São aqueles cujos elementos de origem mineral, vegetal ou animal mantêm a sua integridade nutricional, tendo sido somente submetidos a um processo manufacturado.

Suplementos de Origem Natural: Todos os que são processados ou refinados, no entanto, obtêm-se a partir da mesma fonte que os de origem mineral, vegetal ou animal.

Suplementos Sintéticos: Aqueles suplementos que são inteiramente produzidos em laboratório.

Apesar de podermos obter bons resultados com as vitaminas e minerais sintéticos, os benefícios das vitaminas naturais ultrapassam largamente os das vitaminas sintéticas. É de todo útil conhecer a proveniência das matérias que se são utilizadas em laboratório, na preparação dos suplementos, assim como as técnicas e os controlos que são aplicados, com a finalidade de oferecer um produto com a máxima qualidade e eficácia.

A dose de nutrientes a ser consumida dependerá da situação e das características do indivíduo. Além disso, o profissional de saúde deverá determinar as quantidades que, em cada momento, sejam as necessárias. Importa referir que os complexos nutricionais, administrados de forma adequada, não produzem quaisquer efeitos adversos ou de dependência.

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27/03/10

A necessidade dos Suplementos Nutricionais

O estilo de vida, o meio ambiente e a herança genética são factores que intervêm de forma decisiva, na nossa saúde. Se se torna evidente que não podemos alterar as nossas características genéticas, podemos, contudo, escolher hábitos adequados em termos alimentares que, contrariamente àquilo que se supunha no passado, têm uma relação directa com determinadas patologias e processos de envelhecimento e degenerativos. Se a nossa alimentação for a adequada, teremos mais condições de vir a suportar determinados estados que, de outro modo, poderiam converter-se em situações de risco para a nossa saúde.

A nossa alimentação tem vindo a ser alterada, por razões distintas. Com base em estudos realizados em França e Holanda, nas condições de vida actuais, já nem sequer uma alimentação equilibrada e variada pode, por si só, fornecer as doses necessárias de vitaminas e minerais. Deste modo, uma forma segura de ingerir as quantidades adequadas de nutrientes que o nosso organismo necessita diariamente, será incorporar, na nossa alimentação, suplementos alimentares que os contenham.

As doses são determinadas pelas características bioquímicas, a actividade do indivíduo e por outros factores determinantes como a idade, o sexo, a actividade física, o estado emocional, a situação fisiológica (gestação, lactância, etc.), o nível de toxemia (quantidade ingerida de álcool, café, substâncias químicas, etc.), as características de digestão e absorção, entre outras.

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21/03/10

Nutrição Ortomolecular - Equilíbrio na Dieta Alimentar

O Doutor Linus Pauling, catedrático de Química da Universidade de Stanford (E.U.A.) e duas vezes Prémio Nobel, foi quem desenvolveu o conceito de Nutrição Ortomolecular: “A terapia Molecular – viria a explicar – consiste em proporcionar a cada pessoa a concentração óptima das substâncias que estão presentes no nosso organismo, com o fim de corrigir alterações e manter uma boa sáude”. As substâncias a que se referia Pauling são, obviamente, as chamadas vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, enzimas, ácidos gordos, fitohormonas, etc. Ingerimo-las todas – ou, pelo menos, deveríamos fazê-lo – através da alimentação.

O EQUILÍBRIO NA DIETA


É sabido que os povos do mediterrâneo têm uma qualidade e esperança de vida superior a outros, facto que os especialistas atribuem à alimentação, pobre em gorduras animais e rica em frutas, verduras, legumes e azeite. Trata-se de uma alimentação que proporciona equilibradamente os três grandes grupos de macronutrientes – glúcidos, lípidos e proteínas – uma vez que contém os chamados micronutrientes: vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos gordos. Consequentemente, todas as pessoas que têm uma dieta equilibrada com estas características, pensa – pela lógica – que esta lhes proporciona os nutrientes necessários para manter uma saúde óptima. No entanto, esta crença está muito longe da realidade.

Na verdade, a proporção actual de vitaminas e minerais nos alimentos, comparada com aquela do princípio do século, decresceu notavelmente devido à industrialização e ao empobrecimento do solo, bem como aos novos hábitos – nada recomendáveis – da “comida de plástico”. O tratamento que se dá aos alimentos nas explorações agrícolas – sobretudo em relação à sua armazenagem, amadurecimento, preparação, congelação, etc. – faz com que se destrua, no seu processo e manipulação, grande parte do seu conteúdo vitamínico e mineral. Sem incluir, depois, a frequente e inadequada manipulação dos alimentos em nossas casas.

A estes problemas, acresce ainda a proliferação de substâncias nocivas para a saúde, na nossa civilização. É o caso do:

Açúcar branco (autêntico ladrão de energia, vitaminas do grupo B e minerais como o cálcio) e todos os produtos açucarados: bolos, pastéis, doces, caramelos, gelados, bebidas açucaradas, etc.

Consumo excessivo de conservantes, aditivos, corantes, aromatizantes, etc. Além da sua toxidade, os componentes químicos – em doses elevadas – actuam como destruidores dos micronutrientes. Também se sabe que alguns aditivos e conservantes podem ter efeitos cancerígenos, além de provocar dermatites, asma, alergias, alterações digestivas, etc.

Gorduras saturadas e os fritos. O nosso organismo precisa de um certo tipo de gordura que não podemos fabricar e que devemos obter através da dieta alimentar – são os chamados ácidos gordos essenciais. Outro tipo de gordura – como os óleos de girassol, sésamo ou linho – quando submetidos à acção do fogo, convertem-se em elementos altamente tóxicos. Por isso, recomenda-se o azeite, tanto para cozinhar como para se consumir em cru. O óleo de sementes deve-se consumir unicamente sem ser cozinhado.

UMA NOVA FORMA DE COMPREENDER A NUTRIÇÃO

Em suma, devemos compreender que o consumo equilibrado de nutrientes determina o grau de saúde com que vivemos. Por isso, a nossa alimentação deve conter gorduras suficientes, hidratos de carbono e proteínas, bem como vitaminas e minerais. Os trabalhos de investigação levados a cabo em França, Estados Unidos e Canadá, entre outros países, têm demonstrado carências atinentes à alimentação. Carências estas – e isto é muito importante – responsáveis por transtornos como baixa resposta imunitária, inflamação de determinados órgãos ou doenças cardiovasculares e degenerativas.

O que a Nutrição Ortomolecular pretende fazer é suprir o problema que provoca a alimentação actual – Não basta apenas que se faça uma refeição equilibrada, mas que os alimentos sejam também adequadamente processados, procurando proporcionar às células do organismo as quantidades óptimas de nutrientes, em função das necessidades individuais. Para que, e sempre que necessário, possa fornecer os oligoelementos essenciais (não apenas como prevenção), para resolver os deficits do organismo.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular
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17/03/10

Os Super Alimentos I

Estes alimentos, podem, num caso ou noutro não ser adequados para certos grupos sanguíneos, no entanto eles são bastante abrangentes e, como patamar inicial, dar-nos-ão uma base sustentável para alicerçar a nossa nutrição óptima, saúde, bem estar e longevidade.

1. ÁGUA

Todos sabemos que 70% do nosso corpo é água, variando esta percentagem de crianças para adulto e idosos, porém ela é o 1.º factor, logo depois do ar que respiramos, para promover a nossa saúde e bem-estar. Como já dissemos antes, optaremos por águas de nascente, pouco mineralizadas (abaixo dos 50 mg/dl) e tomando em regra 1 litro e meio ao dia, variando para cima no caso de muito calor ou exercício físico, sauna, febre, etc.

2. FRUTA

A fruta devemos preferi-la o mais biológica possível e sobretudo evitar frutas
Provindas de lugares tropicais que em geral sofrem tratamentos de radiação, para evitar parasitas e microorganismos, que por sua vez destroem a sua riqueza enzimática.

A fruta lega-nos sobretudo vitaminas, minerais e antioxidantes, a par da água, enzimas e fibras, importantíssimas para destruir toxinas no intestino, promoverem reacções químicas no organismo (reacções catalíticas), reforçando o sistema imunitário, aumentando a nossa energia, regulando o equilíbrio ácido / base, evitando a retenção de líquidos (pela sua riqueza em potássio) e retardando o envelhecimento. Devemos comer 3 a 4 peças de fruta ao dia, de acordo com as opções próprias do nosso grupo sanguíneo e preferindo sempre a fruta da estação e da zona geográfica em que vivemos.

3. VEGETAIS

Os vegetais devem consumir-se crus ou cozinhados ao vapor, pois dessa forma garantimos a menor destruição dos seus nutrientes, nomeadamente a sua riqueza em clorofila. A água e os nutrientes neles presentes estimulam o crescimento saudável das células, a sua alimentação e limpeza, eliminando bactérias e depósitos de toxinas, promovendo uma flora intestinal probiótica. Devem tomar-se 4 a cinco doses de vegetais, aptos para o seu grupo sanguíneo, ao dia de preferência crus, salvo em casos de problemas digestivos, inflamação intestinal, candidíase crónica ou parasitose, situações em que se optará por tomá-los cozidos (ao vapor).


4. ARROZ

Trata-se dum cereal isento de glúten, o que vai obstar a que esta proteína possa produzir as tão habituais inflamações e dificultar a absorção intestinal, ao contrário do que acontece com o trigo.
Deverá preferir o arroz integral e de origem biológica, para obter a sua maior riqueza nutritiva, mas também, para evitar herbicidas e pesticidas que se depositam na sua casca.

5. TRIGO SARRACENO
Na verdade não se trata de trigo, nem sequer dum cereal, mas sim uma semente, não contém glúten, é rico em proteínas e vitaminas do grupo B, magnésio e potássio. No entanto, a evitar pelos indivíduos do grupo B e AB. Fortalece todo o sistema circulatório, alcaliniza o organismo, combate os efeitos nefastos das radiações, limpa e fortifica o intestino, proporcionando elevados níveis de energia e vitalidade.

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Os Super Alimentos II

6. QUINOA
Esta é também uma semente e não um cereal. É a rainha dos alimentos para adeptos da nutrição ortomolecular e é um alimento apto para os indivíduos de todos os grupos sanguíneos. É comumente denominada “o alimento dos Incas”e pensa-se que, sendo a base da sua alimentação, contribui decisivamente para o elevado desenvolvimento dessa magnífica civilização.

Além da sua riqueza em carbohidratos complexos, tem um elevado conteúdo proteico, simbiótico e equilibrado, vitaminas do grupo B e Vitamina E, ferro, fósforo, magnésio, silicone e ácidos gordos essenciais. Fortalece o organismo em geral, tonificando a energia do rim e do coração. Introduzi-lo na sua alimentação é um passo imprescindível para sua nutrição óptima (cozinhe-a livremente como se fosse arroz).

7. ALGAS

São ricas em aminoácidos, vitaminas, cálcio, ferro, potássio, selénio, yodo. Ediais para desintoxicar o organismo de metais pesados e radiações (em virtude da sua riqueza em ácido algénico), tratar quistos e nódulos, limpar pulmões e intestinos, reduzir os níveis de gordura no sangue. Entre a agar-agar, arame, dulse.hijiki, kombu, nori wakame, etc,. escolha aquelas que melhor se adequam ao seu grupo sanguíneo. Aproveite para cozinhar com cereais e legumes, tornando-os muito mais digeríveis.

8. OVOS
Trata-se de mais um alimento apto para todos os grupos sanguíneos, embora para consumir com moderação. São ricos em aminoácidos (cisteína, metionina) e vitaminas (A, B, D, E,), minerais (ferro, fósforo, zinco) e ácidos gordos essenciais.
Desintoxicam o fígado de toxinas em geral e de estrogéneos. Os nutrientes que contêm agem em sinergia com o índice de colesterol neles presente, convertendo-o em úteis hormonas esteróides que ajudam a reforçar o nosso sistema imunitário

9. FRUTOS SECOS, SEMENTES DE ABÓBORA, GIRASSOL, LINHO E SÉSAMO




Escolha sementes e frutos secos da melhor qualidade, isto é, bem secos, sem bolores ou detritos, frescos e de preferência provenientes de cultivos limpos. São ricos em proteínas, vitaminas do grupo B, ácidos gordos essenciais, lecitina, cálcio, ferro, magnésio, zinco. Coma-os assim, ou triturados no momento num moinho dos de café, tornando-os mais digestivos e a acompanhar frutas ácidas ou vegetais verdes. Evite os salgados e tome atenção para não se exceder no seu consumo sobretudo se tem problemas hepáticos biliares. Excelentes para dar energia, combater problemas de pele, reforçar o sistema ósseo, tratar desequilíbrios menstruais e inflamações.


10. PEIXE E CARNE
Duma maneira geral verá que os peixes que mais encontra recomendados para os vários grupos sanguíneos são o salmão, as sardinhas, o atum, a cavala, o arenque, ainda que muitos outros como o nosso querido bacalhau (seco) possam também ser aconselháveis para seu grupo.
O grupo anterior é basicamente o dos chamados peixes azuis, ricos em ácidos gordos polinsaturados, especialmente Omega 3 e excelentes fontes de proteínas e minerais (ferro, fósforo e iodo). Evite ao máximo os peixes que se situam no topo da cadeia alimentar como o peixe-espada, altamente contaminado com metais pesados, sobretudo mercúrio. No que respeita à carne, recomendável para o grupo O, menos para o B e o A B e quase de prescindir pelo A, deverá optar sobretudo pelas carnes magras e brancas e se possível de origem biológica, para evitar animais com elevadas concentrações de hormonas e antibióticos (busque fornecedores no campo ou carne com certificação).
Frango (excepto para o grupo B e AB) e perú caseiro são opções certas para a nutrição óptima pela sua riqueza em aminoácidos completos, vitaminas do grupo B, cromo, zinco, ferro, selénio, manganês, magnésio, são pobres em gordura (não esquecer de eliminar a pele.


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Os Contra Alimentos I

Além dos alimentos nocivos ou não, alimentos como eu os denomino que indicarei para cada grupo sanguíneo, trate de erradicar os seguintes contra-alimentos, de forma decidida da sua alimentação, sob pena de não o fazendo “estragar” tudo aquilo que os alimentos saudáveis podem fazer por si e pela optimização da sua saúde. São eles, a saber:
1. AÇUCAR

À revelia do que as açucareiras promovem como sendo um belíssimo produto natural, o açúcar é um dos alimentos mais nefastos que se encontra presente nas nossas actuais dietas. Consumimo-lo sob as mais variadas apresentações – branco, moreno, xaropes, glucose, sacarina, maltose – e nos mais variados alimentos – pastelaria, bolachas, cereais, pão, refrigerantes, fiambres, enchidos, molhos.

Esta toma diária constante de açúcares é a grande responsável por uma excessiva acidificação do organismo, porquanto ele é, sem dúvida alguma, o “alimento” que maior acidez orgânica provoca, mas, também, disbalanços glucémicos que com as tomas continuadas acabam por danificar a gestão insulínica do pâncreas e o surgimento de problemas diversos entre os quais se destaca a diabetes que é sem dúvida a praga da nossa civilização. O açúcar não só não nos dá nutrientes, como é uma autêntica “bomba” de desnutrição do organismo, roubando-nos vitaminas do grupo B, cálcio, magnésio, cromo, etc.

Pense por ex. o pequeno-almoço que costuma tomar ou dar aos seus filhos. Provavelmente foi-lhe ensinado que o açúcar dá energia e por isso nada melhor do que um sumo de laranja com açúcar, leite simples ou com café e açúcar, cereais (com açúcar) e umas bolachas ou bolo. Perante esta dose massiva de açúcares o nível da glicose no sangue sob rapidamente, porque o açúcar tem essa “qualidade” de passar imediatamente para a corrente sanguínea, aumentando exageradamente os níveis daquela. Como resposta a isto o pâncreas vai segregar insulina para baixar a glicose. Porém a actuação desta vai ser implacável produzindo uma redução drástica desses níveis e assim, logo a seguir a essa sensação de plena falsa energia, que o açúcar nos deu, temos a sensação de uma quebra violentíssima da mesma, com sentido de esgotamento, falta de concentração, irritabilidade, sonolência, enjoo que apenas parece poder ser contrariada comendo de novo algo com açúcar ou tomando um café ou refrigerante. Trata-se do início dum ciclo vicioso diário que nos vai cobrar, a prazo, um preço demasiado elevado
2. GORDURAS SATURADAS E HIDROGENADAS
As gorduras saturadas provenientes de carne, leite e seus derivados estão ainda por se descobrir os seus benefícios, no entanto já conhecemos muito bem os seus malefícios, nomeadamente do “ácido araquidónico” nelas presentes que favorece os processos inflamatórios e bloqueia a capacidade do corpo de metabolizar adequadamente os ácidos gordos polinsaturados, provocando ainda problemas no funcionamento hepático – biliar e na digestão em geral.

Por seu lado as gorduras hidrogenadas, habitualmente presentes nas margarinas, feitas com óleos vegetais aos quais, para solidificarem se adicionou hidrogénio a alta pressão, transformando-as em gorduras perigosíssimas para o organismo, também denominadas gorduras “trans” inibindo não só a absorção intestinal de importantes nutrientes, mas contribuindo ainda para fenómenos inflamatórios e degradação da saúde geral do indivíduo.


As gorduras são, no entanto, indispensáveis ao indivíduo para se manter são, cumprindo uma série de funções vitais, denominando-se estas de “ácido gordos essenciais”. Essenciais porque uma vez que o corpo os não produz eles devem ser ingeridos através da alimentação. Estes ácidos gordos essências (Omega 3 e Omega 6). Encontra-se sobretudo nas sementes, frutos secos e peixes (azuis) e têm um papel decisivo na protecção das nossas células, redução do colesterol LDL e potenciação do HDL, redução do perigo de doenças cardiovasculares, cancro, problemas hormonais, de pele, artrite, depressão, alergia, etc.

As gorduras polinsaturadas presentes em óleos vegetais como o de linho, sésamo ou girassol são extremamente susceptíveis à luz e ao calor. Assim quando os submetemos a altas temperaturas (fritura), a sua estrutura molecular altera-se surgindo toxinas e radicais livres que vão atacar as estruturas celulares sãs do organismo, levando-as conduzindo ao debilitamento da saúde do indivíduo, à patologia e ao envelhecimento acelarado, além do potenciar do aparecimento de células malignas e sequente cancro.



3. LEITE E OS SEUS DERIVADOS

Este é o tema sobre o qual se escreve já imenso nos meios ligados à Medicina Natural, reafirmando-se sucessivamente o desaconselhamento do seu consumo pelos indivíduos adultos (na verdade o homem é o único animal que como adulto ainda mama).

Têm sido sobretudo interesses económicos relevantes que têm evitado uma divulgação total e completa dos imensos estudos científicos já hoje publicados sobre os malefícios do leite nas populações humanas adultas. É bom que não esqueçamos que o leite é pacificamente considerado um dos alimentos mais alergéneos, potenciando e contribuindo sobremaneira para o surgir e o agravamento de fenómenos alérgicos, asma, problemas digestivos, aumento de gordura no sangue, alterações hepático – biliares, eneurese, otites, etc. Uma das mais habitualmente esgrimidas vantagens do leite, no nosso tempo, é o seu “contributo decisivo” para prevenir e combater a osteoporose, chegando alguns nutricionistas a considerá-lo mesmo o alimento que fez o homem do séc. xx dar um salto decisivo em termos alimentares.

As evidências, no entanto, não são nada favoráveis a tão empenhada defesa dos lácteos. As populações, como a europeia, onde o consumo de leite é dos mais elevado do mundo é exactamente aquela em que se verifica uma maior incidência de osteoporose. Porém, nós continuamos a ser colocados perante a frequente pergunta dos nossos pacientes: «mas se eu não beber leite onde vou conseguir cálcio para manter os meus dentes e ossos saudáveis saudáveis?»


Veja-se o caso dos orientais (p. ex. os chineses) que praticamente não consomem leite e não apresentam praticamente nenhuma incidência relevante de osteoporose e que apesar de consumirem metade do cálcio diário consumido pelos americanos apresentam longevidades muito próximas. Claro que haverá sempre quem diga “mas olhe para o tamanho de uns e outros”. No entanto esta é uma falsa questão, que tem que ver com muitas outras determinantes, nomeadamente genéticas, que não apenas o cálcio, tal como é uma falsa questão ser o cálcio o elemento “milagroso” que explica toda a complexidade da fisiologia óssea. Esta fisiologia óssea está dependente de um conjunto de factores muito para além do cálcio, entre os quais são determinantes: o tipo de vida, a alimentação e o exercício físico. Os ossos na sua composição e para se formarem e renovarem necessitam de um vasto conjunto de substâncias que vão muito além do cálcio, como é o caso do magnésio de que a nossa alimentação é tão carente, o silício, o boro, a vitamina D, etc.

Este conjunto de substâncias vamos encontra-las, numa fórmula muito sinérgica, em fontes não lácteas de cálcio como é o caso dos cereais integrais e os vegetais de folha verde. Para aqueles que de uma forma “demodeé” continuam a esgrimir os oxalatos presentes nas plantas, como interferindo na absorção do cálcio, recomendamos a leitura de “The calcium Pushers” ( Jeffrey Baland, East West, 1987), onde claramente poderão, como em muitos outros trabalhos sérios, compreender o erro da defesa do leite na alimentação dos adultos.


Daí que lhe proponhamos as seguintes fontes para o seu cálcio: vegetais de folha verde 55% (couves, espinafres, bróculos, folha de beterraba, agrião, caule de ruibarbo, salsa, dente de leão); leguminosas 10% (tofu, tempeh, grão-de-bico, feijão-preto, feijão-frade, feijão azuki, milho); vegetais marinhos 10% (algas em geral); frutos secos 10% (amêndoas, sementes de girassol, sementes de sésamo, avelãs, castanhas.do-pará); peixe 10% (sardinhas, salmão, ostras); leite e derivados (apenas para o grupo B); outras fontes 5% (águas minerais, melaço, infusões de ervas ricas em cálcio).

Já no atinente aos grupos sanguíneos veremos que o leite é um alimento proscrito aos grupos A e O e parcialmente ao AB, sendo que apenas é tolerável para o grupo B, em cuja alimentação tem um papel preponderante, de preferência se for de cabra, ou descremado de vaca. Se não pertence ao grupo B ou se optou por um leite “de pacote” pense no seguinte:
a) O que hoje toma nos pacotes comercializados como leite pouco tem que ver com leite no seu estado puro. Na verdade até os produtores referem nas embalagens o enriquecimento com nutrientes que em princípio fazem parte dele no seu estado natural e que portanto não haveria necessidade de adicioná-los:
b) Por outro lado, ao contrário do leite humano que é um alimento vivo e dinâmico preparado para um desenvolvimento equilibrado do bebé, o leite de vaca contém um potencial próprio para desenvolvimento de gado recém-nascido, transformando, no período de um ano, um vitelo de poucos quilos num animal de 100 ou mais quilos. Tem pois uma potenciação de crescimento totalmente inadequada ao ser humano.
Parece-me interessante deixar-lhe aqui constância da reflexão que a Dra. Chirstiane Northrup famosa ginecologista norte-americana faz nesse magn+ifico best seller denominado “Corpo de Mulher Sabedoria de Mulher” «Como ginecologista também vejo muitos problemas associados aos alimentos lácteos: estados benignos de cancro da mama, corrimento vaginal crónico, acne, dores menstruais, fibromiomas, obstipação crónica, e aumento da dor da endometriose. O consumo de produtos lácteos tem sido relacionado tanto com o cancro dos ovários como da mama». O leite de vaca tem uma estrutura molecular que lhe permite permeabilizar o aparelho digestivo do vitelo com vista a que os nutrientes que contém sejam devidamente absorvidos, sendo que tal estrutura é demasiado grande para o organismo do ser humano.

Em virtude dessa permeabilidade, quando tomamos o leite, o sistema imunitário, mormente de indivíduos do grupo A, O e AB, entra em alerta vermelho, provocando-lhe alergias, inflamação crónica e debilitamento geral do próprio sistema. Assim, num bebé podemos encontrar reacções aos lácteos bovinos que podem ser de asma, hiperactividade, terrores nocturnos; no jovem, acne, depressão, dores de cabeça, problemas intestinais, e menstruais; na idade adulta e na velhice, alergias, artrites, processos inflamatórios, osteoporose.

Compreenda que se o seu grupo sanguíneo é o A ou o O então os produtos lácteos vão aumentar-lhe exponencialmente a mucosidade orgânica, com bloqueio do sistema linfático, da absorção intestinal e comprometendo o bom funcionamento do seu sistema respiratório, da sua saúde em geral e do seu bem-estar. Se tudo isto não é suficiente para si, então nada posso fazer para o ajudar. Mas se é do grupo A e quer avaliar por si próprio os “benefícios” do leite de vaca, observe como sempre que consome lácteos eles lhe produzem um aumento da secreção de muco, na garganta, nariz e mesmo a nível intestinal, isto a par de padecimentos como alergias para os quais ainda não provavelmente não lhe encontraram a causa nem a solução.

Trate, pois, de organizar a sua dieta de forma a ingerir suficientes alimentos dos que atrás lhe recomendamos, ricos em cálcio e outros minerais imprescíndiveis à boa saúde dos seus ossos e sobretudo aqueles que sejam mais compatíveis com o seu grupo sanguíneo.



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Os Contra Alimentos II

4. TOMATE

Como é possível que agora que toda a gente sabe que o tomate contém uma substância, o licopeno, que decididamente é um poderoso antioxidante, lhe diga que deve irradicar o tomate da sua alimentação?


É verdade que, recentes estudos apontam esse pigmento natural que dá cor ao tomate, o licopeno, como sendo um poderoso antioxidante que pode diminuir o risco de contrair determinados cancros e prevenir doenças de coração, porém, também não parece ser verdadeiro que o tomate contém uma potente lectina (lycopersicon esculeutum agglutinin) que é uma das poucas que é susceptível de aglutinar todos os grupos sanguíneos (pan-aglutinante) e que não pode ser considerada de ânimo leve, por quanto a mesma faz descer a níveis perigosos um enzima denominado mucina que protege o revestimento dos nossos intestinos. Mas não só, tudo parece indicar que tal lectina tem uma especial predilecção pelos tecidos nervosos, bem como pelo mecanismo celular através do qual a gastridina induz a produção de ácido estomacal.

Por isso não se espante se sentir essa sensação de acidez gástrica depois de comer tomate ou polpa do mesmo. Os grupos A e B são as principais vítimas desta lectina contida no tomate, que por alguma razão não consegue ser destruída pela digestão, mas o O e o AB não estão isentos dos seus efeitos perniciosos, embora este último, de alguma forma, consiga minimizar os danos.

Se você quer evitar esses produtos que considero contra-alimentos, evite o tomate e vá buscar esse licopeno que tanto benefício pode trazer para a sua saúde, às toranjas vermelhas, à goiaba, à papaia, ao damasco, nectarinas, etc., pois todas estas frutas o contêm, inclusive em quantidades superiores ao tomate, e não possuem tão daninhas substâncias.

5. TRIGO

Quase me atrevia a dizer que somos a civilização do pão e do trigo. Não que a maioria da espécie humana tenha alguma vez tido o pão como base da sua alimentação ou sequer o tenha consumido e muito menos que o pão fosse de trigo, porém, ele faz certamente parte dos costumes e hábitos mais enraizados da bacia do Mediterrâneo e da civilização judaico cristã, desde a altura em que Cristo, ele próprio, na última ceia o consagrou.

Recordo que quando era muito pequeno nas aldeias do Nordeste Transmontano e em particular no planalto Mirandês, zona cerealífera, por excelência, pelas condições naturais que tem, se fazia um magnífico e saborosíssimo pão caseiro de centeio, tendo o trigo apenas entrado nos cultivos e na feitura do pão já bastante entrados no século XX.
Convém salientar mais dois aspectos funestos a atribuir ao “abastado” homem do séc. XX.

O romper com cereais como a aveia e o centeio, promovendo o cultivo e o consumo do trigo e destruindo esse pão de centeio integral, pelo depauperado e prejudicial pão de trigo desvitalizado. O trigo encontramo-lo hoje disseminado por um vasto leque de alimentos com especial destaque para o pão, massas e bolos. Trata-se dum “alimento” particularmente rico em glúten e em gliadinas. As gliadinas são potentes irritantes do sistema digestivo.

No trigo encontramos presentes lectinas resistentes à digestão que interferem com o metabolismo e os efeitos das hormonas, imitando p. ex. o efeito da insulina nos receptores desta, daí que muitos diabéticos apresentam anticorpos no seu sangue a estas lectinas.

O seu consumo ocasional não parece ocasionar problemas de maior, nos secretores do grupo A e AB, coisa que já não acontece, tornando-se um contra-alimento extremamente pernicioso, nomeadamente se pertencemos ao grupo dos não secretores, ou aos grupos O e B quando, como hoje, diariamente o consumimos em enormes quantidades nos cereais do pequeno-almoço e no pão, bolos e massas ao longo do dia.

Nesses casos, o trigo vai destruir a vilosidade intestinal, provocando uma série de graves transtornos (inflamação, dor má absorção, prisão de ventre, etc.).
Mas o trigo é ainda um “ladrão de nutrientes”, roubando ao corpo minerais como o zinco e o magnésio. Se você, por exemplo, já tem declarada uma artrite reumatóide, olhe para o trigo como um dos seus piores inimigos, quem sabe ele não teve um papel importante no estado de doença em que se encontra.

Este cereal não é importante, nem muito menos imprescindível, à alimentação humana e está totalmente arredado dum plano de nutrição óptima. Pode substituí-lo com sucesso por pão de centeio, de arroz, de soja, de quinoa, de trigo sarraceno, etc.

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12/03/10

Níveis elevados de homocisteína em pacientes tratados com levodopa

Observa-se um aumento dos níveis de homocisteína - um aminoácido natural - em pacientes com doença de Parkinson que são tratados com levodopa (ou L-Dopa, um fármaco usado no tratamento das síndromes parkinsonianas) ou, e de forma mais evidente, nos pacientes com deterioração cognitiva.

No estudo realizado pelo Dr. Martín-Fernández e os seus colaboradores, verificou-se que os pacientes que seguiam um tratamento com levodopa não apresentavam uma correlação significativa com o tempo de evolução, nem com a dose de levodopa, nem com o tempo de tratamento. Além disso, nestes pacientes, os níveis de folato (vitamina do complexo B) são mais baixos, enquanto o nível de vitamina B12 não é significativamente inferior. Os dados mostram a existência de uma correlação negativa entre os níveis de homocisteína e os de vitamina B12 e/ou folato, ainda que limitado aos homens, o que não se justifica nos diferentes regimes de tratamento com levodopa.

Por outro lado, nos pacientes que não tomavam levodopa, também não existia uma ligação entre os níveis de homocisteína e os de folato/vitamina B12. Assim sendo, os autores sugerem que os pacientes com níveis mais baixos de vitaminas são mais susceptíveis ao efeito da levodopa no metabolismo da homocisteína, especialmente nos homens, o que justificaria adicionar suplementos de folato e vitamina B12 nos pacientes em tratamento com levodopa.

Revista de Neurologia, 2010
Martín-Fernández JJ, Carles-Díes R, Cañizares F, Parra S, Avilés F, Villegas I, Morsi-Hassan O, Fernández-Barreiro A y Herrero MT
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11/03/10

Aumentar as defesas do Sistema Imunitário

O nosso organismo está constantemente exposto à potencial invasão de numerosas substâncias patogénicas, que nos levam a adoecer: vírus, bactérias, fungos, etc. Felizmente, o corpo humano dispõe de um sistema altamente sofisticado, que permite oferecer resistência a esses agentes estranhos…trata-se do Sistema Imunitário.

Nele se encontram as defesas específicas, assim chamadas porque utilizam células específicas para a defesa do corpo. É o caso dos linfócitos T, na resposta celular, e dos linfócitos B, na resposta humoral. Ambos os tipos de linfócitos possuem a característica de que, uma vez activados, guardam "memória" do agressor ou antígeno e se alguma vez este ataca de novo, o sistema imunitário reconhece-o e age imediatamente contra ele.

O antígeno é toda a substância estranha que entra no organismo e que, quando identificada como alheia ao corpo, induz nele a formação de anticorpos, que são substâncias naturais que a vão desactivar. Estas substâncias naturais são também conhecidas como imunoglobulinas (abreviadamente, IG), tendo sido descobertos nove tipos diferentes no ser humano: uma das classes B, C, D, E e M, quatro da classe G e dois da A.

No sistema imunitário existem também defesas inespecíficas, igualmente capazes de responder à acção dos microrganismos, mas de uma forma diferente, já que actuam quando estes tentam entrar no corpo, trespassando a pele e as membranas mucosas, o que não é fácil, porque além de uma barreira física, são ricas em células que recolhem refugos e anticorpos IgA. É o caso dos fagócitos, assim chamados porque se encarregam de fagocitar, isto é, de engolir os microrganismos agressores.

Do ponto de vista da Nutrição Ortomolecular, o bom estado do nosso sistema imunitário é absolutamente decisivo para estarmos de boa saúde. Daí que devemos ter sempre muito bem em atenção os múltiplos factores externos que podem afectar-nos: o stress prolongado, dietas inadequadas, mudanças bruscas de temperatura, falta de sono, atitudes e emoções agressivas, consumo de fármacos, etc., mas, sobretudo, a dieta. Porque, afinal de contas, é através dela que obtemos as substâncias indispensáveis que o nosso sistema imunitário tanto necessita para poder funcionar correctamente.

Quanto aos principais grupos de patologias que hoje estão associadas à imunodepressão, isto é, a um sistema de defesas fraco - são os seguintes:

Os transtornos gastrointestinais
As infecções por fungos, bactérias, vírus, etc.
As infecções reincidentes.
As alterações do sono.

RECOMENDAÇÕES DE CARÁCTER GERAL

Para termos sempre boas defesas, é necessário que sigamos algumas regras pontuais, tais como:

1. Dormir o suficiente em cada noite. O sono não se recupera;

2. Realizar, de forma periódica, exercício físico moderado;

3. Seguir uma dieta alimentar saudável e equilibrada;

4. Evitar a obesidade, já que está directamente relacionada com a imunodepressão;

5. Aumentar o consumo de frutas e verduras;

6. Reduzir, ou melhor, eliminar a ingestão de comida lixo (junk food), comida pré-cozinhada, congelada ou rica em gorduras;

7. Reduzir o consumo de açúcar e farinhas refinadas;

8. Reduzir ou eliminar a ingestão de bebidas alcoólicas, gasosas ou estimulantes;

9. Reduzir ou eliminar os alimentos fritos;

10. Evitar o consumo de excitantes, como drogas, fumo, álcool, etc.

O INTESTINO

A maior parte dos problemas imunitários deve-se ao maltrato dado ao sistema digestivo por uma alimentação inadequada, com escassez de fibra e excesso de alimentos fritos e gorduras saturadas, bem como o consumo de café, leite, açúcar e álcool, aos quais se junta ainda o consumo elevado de antibióticos, corticóides, laxantes, imunodepressores, etc. e as infecções intestinais. Devido ao seu tamanho e características, entre estas, a numerosa população bacteriana, o cólon encontra-se submetido a uma exposição antigénica bastante elevada. Por isso, não surpreende que seja o órgão com maiores capacidades imunitárias: a sua membrana mucosa é a barreira que evita a acção de uma multidão de substâncias. As Placas de Peyer, formadas por tecido linfóide, muito similar ao dos gânglios e situadas no intestino, são também elementos decisivos para o sistema imunitário. Esse tecido linfóide está formado quase exclusivamente por linfócitos B e quase todas estas células exibem sobre a sua membrana uma grande quantidade de receptores para antígenos (BCR), que são monómeros de IgM.

ALIMENTOS PREJUDICIAIS

Os alimentos que mais prejudicam o nosso sistema imunitário são já conhecidos e, tanto quanto possível,devemos evitá-los. Falamos de:

Carne vermelha: Contém grande quantidade de substâncias tóxicas que não favorecem o nosso sistema imunitário;

Gordura animal: é especialmente nociva, já que inibe a formação de linfócitos;

Bebidas alcoólicas: Actuam como depressores de um comjunto de funções orgânicas. O seu consumo frequente favorece a imunodepressão;

Açúcar branco: O seu consumo elevado torna o organismo incapaz de se defender contra as agressões;

Café: Pode reduzir a capacidade de resposta imunitária;

Leite animal: este não é adequado para o consumo humano. Deve dar-se preferência ao leite de soja.

ALIMENTOS ADEQUADOS

Existem alimentos que debilitam o sistema imunitário, como já vimos anteriormente, e há outros cujo consumo habitual aumenta especialmente as defesas. É o caso do:

Cogumelo Shiitake: Trata-se de um cogumelo asiático que contém um princípio activo denominado lentinina, com uma intensa acção estimulante sobre o sistema imunitário. Sabe-se que essa substância melhora a resposta biológica e revitaliza o funcionamento dos macrófagos e das células T;

Alho: Estimula a potência dos linfócitos T. Além disso, está demonstrado que o seu consumo aumenta significativamente o número de células assassinas naturais;

Frutas e verduras cruas: pelo seu conteúdo de vitaminas, minerais e fitonutrientes. Sobretudo aquelas com actividade antioxidante e revitalizante;

Probióticos: São imunoestimulantes e imunomoduladores.

COMPLEMENTOS ADEQUADOS

Quanto às substâncias que podemos tomar como complementos, para melhorar o nosso sistema imunitário, são as seguintes:

Glutamina: É a principal fonte de energia do sistema imunitário. Face a níveis baixos de glutamina no nosso corpo, o número de células T diminui e os macrófagos perdem potência destrutiva;

Arginina: As células assassinas naturais aumentam sua actividade com a ajuda deste aminoácido, além de melhorar a função das células T. Fortalece o poder bactericida dos neutrófilos e a nível intestinal ajuda a combater as infecções, entre elas o crescimento patológico da Candida Albicans;

Taurina: A sua presença evita a destruição dos glóbulos brancos;

Acetil L-Carnitina: Esta substância fortalece o sistema imunitário e protege-o especialmente dos ataques virais;

GLA (ácido gammalinoleico): A sua deficiência altera em grande parte o nosso sistema imunitário. As doenças virais bloqueiam a capacidade do organismo para prover-se desta substância;

DMG (Dimetilglicina): Esta substância é capaz de quadruplicar a resposta imunitária;

Uncaria Tomentosa: Esta planta é composta fundamentalmente por alcalóides indólicos e pentacíclicos, além de por flavonóides, taninos catéquicos, triterpenos e esteróides. Tem acção imunoestimulante, antivírica, anti-inflamatória, antimutagénica, antioxidante, citostática, antileucémica, antiagregante plaquetária, hipotensora e diurética;

Vitamina A: Joga um papel fundamental na manutenção da pele e as mucosas; além disso, estimula a função linfocitária, a actividade antitumoral e incrementa a resposta dada por anticorpos. É especialmente recomendável no caso de infecções;

Vitamina B1: Deve-se considerar esta vitamina nos casos de febre recorrentes e outros transtornos do sistema imunitário débil;

Vitamina B6: Tanto a imunidade dada por anticorpos, como a imunidade celular, melhoram com esta vitamina, sobretudo nos casos de infecções virais e bacteriais. A sua carência diminui os níveis de células T;

Vitamina C: Existem inúmeras provas que indicam que a vitamina C é essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário. Nos mecanismos deste intervêm certas moléculas, principalmente moléculas de proteínas, que se encontram, em solução, nos fluidos do corpo bem como em determinadas células. A vitamina C actua tanto na síntese de muitas destas moléculas, como na produção e no funcionamento adequado das células;

Vitamina E: É um estimulante da imunidade, mediada por anticorpos ou por células;
Zinco: Esta substância é capaz de aumentar os níveis de células T e a função leucocitária. Além disso, protege contra os radicais livres. Também se revela eficaz na inibição do desenvolvimento de vários vírus.

Obs. importante: Em caso de doença, tanto o tratamento a seguir, como as doses prescritas, é algo que somente um especialista da saúde deve realizar. De modo nenhum, deverá usar este artigo como base para um tratamento, devendo apenas vê-lo como elemento informativo.

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