28/03/10

Diferenças entre Suplementos Sintéticos e Naturais

Suplementos Naturais: São aqueles cujos elementos de origem mineral, vegetal ou animal mantêm a sua integridade nutricional, tendo sido somente submetidos a um processo manufacturado.

Suplementos de Origem Natural: Todos os que são processados ou refinados, no entanto, obtêm-se a partir da mesma fonte que os de origem mineral, vegetal ou animal.

Suplementos Sintéticos: Aqueles suplementos que são inteiramente produzidos em laboratório.

Apesar de podermos obter bons resultados com as vitaminas e minerais sintéticos, os benefícios das vitaminas naturais ultrapassam largamente os das vitaminas sintéticas. É de todo útil conhecer a proveniência das matérias que se são utilizadas em laboratório, na preparação dos suplementos, assim como as técnicas e os controlos que são aplicados, com a finalidade de oferecer um produto com a máxima qualidade e eficácia.

A dose de nutrientes a ser consumida dependerá da situação e das características do indivíduo. Além disso, o profissional de saúde deverá determinar as quantidades que, em cada momento, sejam as necessárias. Importa referir que os complexos nutricionais, administrados de forma adequada, não produzem quaisquer efeitos adversos ou de dependência.

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27/03/10

A necessidade dos Suplementos Nutricionais

O estilo de vida, o meio ambiente e a herança genética são factores que intervêm de forma decisiva, na nossa saúde. Se se torna evidente que não podemos alterar as nossas características genéticas, podemos, contudo, escolher hábitos adequados em termos alimentares que, contrariamente àquilo que se supunha no passado, têm uma relação directa com determinadas patologias e processos de envelhecimento e degenerativos. Se a nossa alimentação for a adequada, teremos mais condições de vir a suportar determinados estados que, de outro modo, poderiam converter-se em situações de risco para a nossa saúde.

A nossa alimentação tem vindo a ser alterada, por razões distintas. Com base em estudos realizados em França e Holanda, nas condições de vida actuais, já nem sequer uma alimentação equilibrada e variada pode, por si só, fornecer as doses necessárias de vitaminas e minerais. Deste modo, uma forma segura de ingerir as quantidades adequadas de nutrientes que o nosso organismo necessita diariamente, será incorporar, na nossa alimentação, suplementos alimentares que os contenham.

As doses são determinadas pelas características bioquímicas, a actividade do indivíduo e por outros factores determinantes como a idade, o sexo, a actividade física, o estado emocional, a situação fisiológica (gestação, lactância, etc.), o nível de toxemia (quantidade ingerida de álcool, café, substâncias químicas, etc.), as características de digestão e absorção, entre outras.

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21/03/10

Nutrição Ortomolecular - Equilíbrio na Dieta Alimentar

O Doutor Linus Pauling, catedrático de Química da Universidade de Stanford (E.U.A.) e duas vezes Prémio Nobel, foi quem desenvolveu o conceito de Nutrição Ortomolecular: “A terapia Molecular – viria a explicar – consiste em proporcionar a cada pessoa a concentração óptima das substâncias que estão presentes no nosso organismo, com o fim de corrigir alterações e manter uma boa sáude”. As substâncias a que se referia Pauling são, obviamente, as chamadas vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, enzimas, ácidos gordos, fitohormonas, etc. Ingerimo-las todas – ou, pelo menos, deveríamos fazê-lo – através da alimentação.

O EQUILÍBRIO NA DIETA


É sabido que os povos do mediterrâneo têm uma qualidade e esperança de vida superior a outros, facto que os especialistas atribuem à alimentação, pobre em gorduras animais e rica em frutas, verduras, legumes e azeite. Trata-se de uma alimentação que proporciona equilibradamente os três grandes grupos de macronutrientes – glúcidos, lípidos e proteínas – uma vez que contém os chamados micronutrientes: vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos gordos. Consequentemente, todas as pessoas que têm uma dieta equilibrada com estas características, pensa – pela lógica – que esta lhes proporciona os nutrientes necessários para manter uma saúde óptima. No entanto, esta crença está muito longe da realidade.

Na verdade, a proporção actual de vitaminas e minerais nos alimentos, comparada com aquela do princípio do século, decresceu notavelmente devido à industrialização e ao empobrecimento do solo, bem como aos novos hábitos – nada recomendáveis – da “comida de plástico”. O tratamento que se dá aos alimentos nas explorações agrícolas – sobretudo em relação à sua armazenagem, amadurecimento, preparação, congelação, etc. – faz com que se destrua, no seu processo e manipulação, grande parte do seu conteúdo vitamínico e mineral. Sem incluir, depois, a frequente e inadequada manipulação dos alimentos em nossas casas.

A estes problemas, acresce ainda a proliferação de substâncias nocivas para a saúde, na nossa civilização. É o caso do:

Açúcar branco (autêntico ladrão de energia, vitaminas do grupo B e minerais como o cálcio) e todos os produtos açucarados: bolos, pastéis, doces, caramelos, gelados, bebidas açucaradas, etc.

Consumo excessivo de conservantes, aditivos, corantes, aromatizantes, etc. Além da sua toxidade, os componentes químicos – em doses elevadas – actuam como destruidores dos micronutrientes. Também se sabe que alguns aditivos e conservantes podem ter efeitos cancerígenos, além de provocar dermatites, asma, alergias, alterações digestivas, etc.

Gorduras saturadas e os fritos. O nosso organismo precisa de um certo tipo de gordura que não podemos fabricar e que devemos obter através da dieta alimentar – são os chamados ácidos gordos essenciais. Outro tipo de gordura – como os óleos de girassol, sésamo ou linho – quando submetidos à acção do fogo, convertem-se em elementos altamente tóxicos. Por isso, recomenda-se o azeite, tanto para cozinhar como para se consumir em cru. O óleo de sementes deve-se consumir unicamente sem ser cozinhado.

UMA NOVA FORMA DE COMPREENDER A NUTRIÇÃO

Em suma, devemos compreender que o consumo equilibrado de nutrientes determina o grau de saúde com que vivemos. Por isso, a nossa alimentação deve conter gorduras suficientes, hidratos de carbono e proteínas, bem como vitaminas e minerais. Os trabalhos de investigação levados a cabo em França, Estados Unidos e Canadá, entre outros países, têm demonstrado carências atinentes à alimentação. Carências estas – e isto é muito importante – responsáveis por transtornos como baixa resposta imunitária, inflamação de determinados órgãos ou doenças cardiovasculares e degenerativas.

O que a Nutrição Ortomolecular pretende fazer é suprir o problema que provoca a alimentação actual – Não basta apenas que se faça uma refeição equilibrada, mas que os alimentos sejam também adequadamente processados, procurando proporcionar às células do organismo as quantidades óptimas de nutrientes, em função das necessidades individuais. Para que, e sempre que necessário, possa fornecer os oligoelementos essenciais (não apenas como prevenção), para resolver os deficits do organismo.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular
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17/03/10

Os Super Alimentos I

Estes alimentos, podem, num caso ou noutro não ser adequados para certos grupos sanguíneos, no entanto eles são bastante abrangentes e, como patamar inicial, dar-nos-ão uma base sustentável para alicerçar a nossa nutrição óptima, saúde, bem estar e longevidade.

1. ÁGUA

Todos sabemos que 70% do nosso corpo é água, variando esta percentagem de crianças para adulto e idosos, porém ela é o 1.º factor, logo depois do ar que respiramos, para promover a nossa saúde e bem-estar. Como já dissemos antes, optaremos por águas de nascente, pouco mineralizadas (abaixo dos 50 mg/dl) e tomando em regra 1 litro e meio ao dia, variando para cima no caso de muito calor ou exercício físico, sauna, febre, etc.

2. FRUTA

A fruta devemos preferi-la o mais biológica possível e sobretudo evitar frutas
Provindas de lugares tropicais que em geral sofrem tratamentos de radiação, para evitar parasitas e microorganismos, que por sua vez destroem a sua riqueza enzimática.

A fruta lega-nos sobretudo vitaminas, minerais e antioxidantes, a par da água, enzimas e fibras, importantíssimas para destruir toxinas no intestino, promoverem reacções químicas no organismo (reacções catalíticas), reforçando o sistema imunitário, aumentando a nossa energia, regulando o equilíbrio ácido / base, evitando a retenção de líquidos (pela sua riqueza em potássio) e retardando o envelhecimento. Devemos comer 3 a 4 peças de fruta ao dia, de acordo com as opções próprias do nosso grupo sanguíneo e preferindo sempre a fruta da estação e da zona geográfica em que vivemos.

3. VEGETAIS

Os vegetais devem consumir-se crus ou cozinhados ao vapor, pois dessa forma garantimos a menor destruição dos seus nutrientes, nomeadamente a sua riqueza em clorofila. A água e os nutrientes neles presentes estimulam o crescimento saudável das células, a sua alimentação e limpeza, eliminando bactérias e depósitos de toxinas, promovendo uma flora intestinal probiótica. Devem tomar-se 4 a cinco doses de vegetais, aptos para o seu grupo sanguíneo, ao dia de preferência crus, salvo em casos de problemas digestivos, inflamação intestinal, candidíase crónica ou parasitose, situações em que se optará por tomá-los cozidos (ao vapor).


4. ARROZ

Trata-se dum cereal isento de glúten, o que vai obstar a que esta proteína possa produzir as tão habituais inflamações e dificultar a absorção intestinal, ao contrário do que acontece com o trigo.
Deverá preferir o arroz integral e de origem biológica, para obter a sua maior riqueza nutritiva, mas também, para evitar herbicidas e pesticidas que se depositam na sua casca.

5. TRIGO SARRACENO
Na verdade não se trata de trigo, nem sequer dum cereal, mas sim uma semente, não contém glúten, é rico em proteínas e vitaminas do grupo B, magnésio e potássio. No entanto, a evitar pelos indivíduos do grupo B e AB. Fortalece todo o sistema circulatório, alcaliniza o organismo, combate os efeitos nefastos das radiações, limpa e fortifica o intestino, proporcionando elevados níveis de energia e vitalidade.

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Os Super Alimentos II

6. QUINOA
Esta é também uma semente e não um cereal. É a rainha dos alimentos para adeptos da nutrição ortomolecular e é um alimento apto para os indivíduos de todos os grupos sanguíneos. É comumente denominada “o alimento dos Incas”e pensa-se que, sendo a base da sua alimentação, contribui decisivamente para o elevado desenvolvimento dessa magnífica civilização.

Além da sua riqueza em carbohidratos complexos, tem um elevado conteúdo proteico, simbiótico e equilibrado, vitaminas do grupo B e Vitamina E, ferro, fósforo, magnésio, silicone e ácidos gordos essenciais. Fortalece o organismo em geral, tonificando a energia do rim e do coração. Introduzi-lo na sua alimentação é um passo imprescindível para sua nutrição óptima (cozinhe-a livremente como se fosse arroz).

7. ALGAS

São ricas em aminoácidos, vitaminas, cálcio, ferro, potássio, selénio, yodo. Ediais para desintoxicar o organismo de metais pesados e radiações (em virtude da sua riqueza em ácido algénico), tratar quistos e nódulos, limpar pulmões e intestinos, reduzir os níveis de gordura no sangue. Entre a agar-agar, arame, dulse.hijiki, kombu, nori wakame, etc,. escolha aquelas que melhor se adequam ao seu grupo sanguíneo. Aproveite para cozinhar com cereais e legumes, tornando-os muito mais digeríveis.

8. OVOS
Trata-se de mais um alimento apto para todos os grupos sanguíneos, embora para consumir com moderação. São ricos em aminoácidos (cisteína, metionina) e vitaminas (A, B, D, E,), minerais (ferro, fósforo, zinco) e ácidos gordos essenciais.
Desintoxicam o fígado de toxinas em geral e de estrogéneos. Os nutrientes que contêm agem em sinergia com o índice de colesterol neles presente, convertendo-o em úteis hormonas esteróides que ajudam a reforçar o nosso sistema imunitário

9. FRUTOS SECOS, SEMENTES DE ABÓBORA, GIRASSOL, LINHO E SÉSAMO




Escolha sementes e frutos secos da melhor qualidade, isto é, bem secos, sem bolores ou detritos, frescos e de preferência provenientes de cultivos limpos. São ricos em proteínas, vitaminas do grupo B, ácidos gordos essenciais, lecitina, cálcio, ferro, magnésio, zinco. Coma-os assim, ou triturados no momento num moinho dos de café, tornando-os mais digestivos e a acompanhar frutas ácidas ou vegetais verdes. Evite os salgados e tome atenção para não se exceder no seu consumo sobretudo se tem problemas hepáticos biliares. Excelentes para dar energia, combater problemas de pele, reforçar o sistema ósseo, tratar desequilíbrios menstruais e inflamações.


10. PEIXE E CARNE
Duma maneira geral verá que os peixes que mais encontra recomendados para os vários grupos sanguíneos são o salmão, as sardinhas, o atum, a cavala, o arenque, ainda que muitos outros como o nosso querido bacalhau (seco) possam também ser aconselháveis para seu grupo.
O grupo anterior é basicamente o dos chamados peixes azuis, ricos em ácidos gordos polinsaturados, especialmente Omega 3 e excelentes fontes de proteínas e minerais (ferro, fósforo e iodo). Evite ao máximo os peixes que se situam no topo da cadeia alimentar como o peixe-espada, altamente contaminado com metais pesados, sobretudo mercúrio. No que respeita à carne, recomendável para o grupo O, menos para o B e o A B e quase de prescindir pelo A, deverá optar sobretudo pelas carnes magras e brancas e se possível de origem biológica, para evitar animais com elevadas concentrações de hormonas e antibióticos (busque fornecedores no campo ou carne com certificação).
Frango (excepto para o grupo B e AB) e perú caseiro são opções certas para a nutrição óptima pela sua riqueza em aminoácidos completos, vitaminas do grupo B, cromo, zinco, ferro, selénio, manganês, magnésio, são pobres em gordura (não esquecer de eliminar a pele.


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Os Contra Alimentos I

Além dos alimentos nocivos ou não, alimentos como eu os denomino que indicarei para cada grupo sanguíneo, trate de erradicar os seguintes contra-alimentos, de forma decidida da sua alimentação, sob pena de não o fazendo “estragar” tudo aquilo que os alimentos saudáveis podem fazer por si e pela optimização da sua saúde. São eles, a saber:
1. AÇUCAR

À revelia do que as açucareiras promovem como sendo um belíssimo produto natural, o açúcar é um dos alimentos mais nefastos que se encontra presente nas nossas actuais dietas. Consumimo-lo sob as mais variadas apresentações – branco, moreno, xaropes, glucose, sacarina, maltose – e nos mais variados alimentos – pastelaria, bolachas, cereais, pão, refrigerantes, fiambres, enchidos, molhos.

Esta toma diária constante de açúcares é a grande responsável por uma excessiva acidificação do organismo, porquanto ele é, sem dúvida alguma, o “alimento” que maior acidez orgânica provoca, mas, também, disbalanços glucémicos que com as tomas continuadas acabam por danificar a gestão insulínica do pâncreas e o surgimento de problemas diversos entre os quais se destaca a diabetes que é sem dúvida a praga da nossa civilização. O açúcar não só não nos dá nutrientes, como é uma autêntica “bomba” de desnutrição do organismo, roubando-nos vitaminas do grupo B, cálcio, magnésio, cromo, etc.

Pense por ex. o pequeno-almoço que costuma tomar ou dar aos seus filhos. Provavelmente foi-lhe ensinado que o açúcar dá energia e por isso nada melhor do que um sumo de laranja com açúcar, leite simples ou com café e açúcar, cereais (com açúcar) e umas bolachas ou bolo. Perante esta dose massiva de açúcares o nível da glicose no sangue sob rapidamente, porque o açúcar tem essa “qualidade” de passar imediatamente para a corrente sanguínea, aumentando exageradamente os níveis daquela. Como resposta a isto o pâncreas vai segregar insulina para baixar a glicose. Porém a actuação desta vai ser implacável produzindo uma redução drástica desses níveis e assim, logo a seguir a essa sensação de plena falsa energia, que o açúcar nos deu, temos a sensação de uma quebra violentíssima da mesma, com sentido de esgotamento, falta de concentração, irritabilidade, sonolência, enjoo que apenas parece poder ser contrariada comendo de novo algo com açúcar ou tomando um café ou refrigerante. Trata-se do início dum ciclo vicioso diário que nos vai cobrar, a prazo, um preço demasiado elevado
2. GORDURAS SATURADAS E HIDROGENADAS
As gorduras saturadas provenientes de carne, leite e seus derivados estão ainda por se descobrir os seus benefícios, no entanto já conhecemos muito bem os seus malefícios, nomeadamente do “ácido araquidónico” nelas presentes que favorece os processos inflamatórios e bloqueia a capacidade do corpo de metabolizar adequadamente os ácidos gordos polinsaturados, provocando ainda problemas no funcionamento hepático – biliar e na digestão em geral.

Por seu lado as gorduras hidrogenadas, habitualmente presentes nas margarinas, feitas com óleos vegetais aos quais, para solidificarem se adicionou hidrogénio a alta pressão, transformando-as em gorduras perigosíssimas para o organismo, também denominadas gorduras “trans” inibindo não só a absorção intestinal de importantes nutrientes, mas contribuindo ainda para fenómenos inflamatórios e degradação da saúde geral do indivíduo.


As gorduras são, no entanto, indispensáveis ao indivíduo para se manter são, cumprindo uma série de funções vitais, denominando-se estas de “ácido gordos essenciais”. Essenciais porque uma vez que o corpo os não produz eles devem ser ingeridos através da alimentação. Estes ácidos gordos essências (Omega 3 e Omega 6). Encontra-se sobretudo nas sementes, frutos secos e peixes (azuis) e têm um papel decisivo na protecção das nossas células, redução do colesterol LDL e potenciação do HDL, redução do perigo de doenças cardiovasculares, cancro, problemas hormonais, de pele, artrite, depressão, alergia, etc.

As gorduras polinsaturadas presentes em óleos vegetais como o de linho, sésamo ou girassol são extremamente susceptíveis à luz e ao calor. Assim quando os submetemos a altas temperaturas (fritura), a sua estrutura molecular altera-se surgindo toxinas e radicais livres que vão atacar as estruturas celulares sãs do organismo, levando-as conduzindo ao debilitamento da saúde do indivíduo, à patologia e ao envelhecimento acelarado, além do potenciar do aparecimento de células malignas e sequente cancro.



3. LEITE E OS SEUS DERIVADOS

Este é o tema sobre o qual se escreve já imenso nos meios ligados à Medicina Natural, reafirmando-se sucessivamente o desaconselhamento do seu consumo pelos indivíduos adultos (na verdade o homem é o único animal que como adulto ainda mama).

Têm sido sobretudo interesses económicos relevantes que têm evitado uma divulgação total e completa dos imensos estudos científicos já hoje publicados sobre os malefícios do leite nas populações humanas adultas. É bom que não esqueçamos que o leite é pacificamente considerado um dos alimentos mais alergéneos, potenciando e contribuindo sobremaneira para o surgir e o agravamento de fenómenos alérgicos, asma, problemas digestivos, aumento de gordura no sangue, alterações hepático – biliares, eneurese, otites, etc. Uma das mais habitualmente esgrimidas vantagens do leite, no nosso tempo, é o seu “contributo decisivo” para prevenir e combater a osteoporose, chegando alguns nutricionistas a considerá-lo mesmo o alimento que fez o homem do séc. xx dar um salto decisivo em termos alimentares.

As evidências, no entanto, não são nada favoráveis a tão empenhada defesa dos lácteos. As populações, como a europeia, onde o consumo de leite é dos mais elevado do mundo é exactamente aquela em que se verifica uma maior incidência de osteoporose. Porém, nós continuamos a ser colocados perante a frequente pergunta dos nossos pacientes: «mas se eu não beber leite onde vou conseguir cálcio para manter os meus dentes e ossos saudáveis saudáveis?»


Veja-se o caso dos orientais (p. ex. os chineses) que praticamente não consomem leite e não apresentam praticamente nenhuma incidência relevante de osteoporose e que apesar de consumirem metade do cálcio diário consumido pelos americanos apresentam longevidades muito próximas. Claro que haverá sempre quem diga “mas olhe para o tamanho de uns e outros”. No entanto esta é uma falsa questão, que tem que ver com muitas outras determinantes, nomeadamente genéticas, que não apenas o cálcio, tal como é uma falsa questão ser o cálcio o elemento “milagroso” que explica toda a complexidade da fisiologia óssea. Esta fisiologia óssea está dependente de um conjunto de factores muito para além do cálcio, entre os quais são determinantes: o tipo de vida, a alimentação e o exercício físico. Os ossos na sua composição e para se formarem e renovarem necessitam de um vasto conjunto de substâncias que vão muito além do cálcio, como é o caso do magnésio de que a nossa alimentação é tão carente, o silício, o boro, a vitamina D, etc.

Este conjunto de substâncias vamos encontra-las, numa fórmula muito sinérgica, em fontes não lácteas de cálcio como é o caso dos cereais integrais e os vegetais de folha verde. Para aqueles que de uma forma “demodeé” continuam a esgrimir os oxalatos presentes nas plantas, como interferindo na absorção do cálcio, recomendamos a leitura de “The calcium Pushers” ( Jeffrey Baland, East West, 1987), onde claramente poderão, como em muitos outros trabalhos sérios, compreender o erro da defesa do leite na alimentação dos adultos.


Daí que lhe proponhamos as seguintes fontes para o seu cálcio: vegetais de folha verde 55% (couves, espinafres, bróculos, folha de beterraba, agrião, caule de ruibarbo, salsa, dente de leão); leguminosas 10% (tofu, tempeh, grão-de-bico, feijão-preto, feijão-frade, feijão azuki, milho); vegetais marinhos 10% (algas em geral); frutos secos 10% (amêndoas, sementes de girassol, sementes de sésamo, avelãs, castanhas.do-pará); peixe 10% (sardinhas, salmão, ostras); leite e derivados (apenas para o grupo B); outras fontes 5% (águas minerais, melaço, infusões de ervas ricas em cálcio).

Já no atinente aos grupos sanguíneos veremos que o leite é um alimento proscrito aos grupos A e O e parcialmente ao AB, sendo que apenas é tolerável para o grupo B, em cuja alimentação tem um papel preponderante, de preferência se for de cabra, ou descremado de vaca. Se não pertence ao grupo B ou se optou por um leite “de pacote” pense no seguinte:
a) O que hoje toma nos pacotes comercializados como leite pouco tem que ver com leite no seu estado puro. Na verdade até os produtores referem nas embalagens o enriquecimento com nutrientes que em princípio fazem parte dele no seu estado natural e que portanto não haveria necessidade de adicioná-los:
b) Por outro lado, ao contrário do leite humano que é um alimento vivo e dinâmico preparado para um desenvolvimento equilibrado do bebé, o leite de vaca contém um potencial próprio para desenvolvimento de gado recém-nascido, transformando, no período de um ano, um vitelo de poucos quilos num animal de 100 ou mais quilos. Tem pois uma potenciação de crescimento totalmente inadequada ao ser humano.
Parece-me interessante deixar-lhe aqui constância da reflexão que a Dra. Chirstiane Northrup famosa ginecologista norte-americana faz nesse magn+ifico best seller denominado “Corpo de Mulher Sabedoria de Mulher” «Como ginecologista também vejo muitos problemas associados aos alimentos lácteos: estados benignos de cancro da mama, corrimento vaginal crónico, acne, dores menstruais, fibromiomas, obstipação crónica, e aumento da dor da endometriose. O consumo de produtos lácteos tem sido relacionado tanto com o cancro dos ovários como da mama». O leite de vaca tem uma estrutura molecular que lhe permite permeabilizar o aparelho digestivo do vitelo com vista a que os nutrientes que contém sejam devidamente absorvidos, sendo que tal estrutura é demasiado grande para o organismo do ser humano.

Em virtude dessa permeabilidade, quando tomamos o leite, o sistema imunitário, mormente de indivíduos do grupo A, O e AB, entra em alerta vermelho, provocando-lhe alergias, inflamação crónica e debilitamento geral do próprio sistema. Assim, num bebé podemos encontrar reacções aos lácteos bovinos que podem ser de asma, hiperactividade, terrores nocturnos; no jovem, acne, depressão, dores de cabeça, problemas intestinais, e menstruais; na idade adulta e na velhice, alergias, artrites, processos inflamatórios, osteoporose.

Compreenda que se o seu grupo sanguíneo é o A ou o O então os produtos lácteos vão aumentar-lhe exponencialmente a mucosidade orgânica, com bloqueio do sistema linfático, da absorção intestinal e comprometendo o bom funcionamento do seu sistema respiratório, da sua saúde em geral e do seu bem-estar. Se tudo isto não é suficiente para si, então nada posso fazer para o ajudar. Mas se é do grupo A e quer avaliar por si próprio os “benefícios” do leite de vaca, observe como sempre que consome lácteos eles lhe produzem um aumento da secreção de muco, na garganta, nariz e mesmo a nível intestinal, isto a par de padecimentos como alergias para os quais ainda não provavelmente não lhe encontraram a causa nem a solução.

Trate, pois, de organizar a sua dieta de forma a ingerir suficientes alimentos dos que atrás lhe recomendamos, ricos em cálcio e outros minerais imprescíndiveis à boa saúde dos seus ossos e sobretudo aqueles que sejam mais compatíveis com o seu grupo sanguíneo.



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Os Contra Alimentos II

4. TOMATE

Como é possível que agora que toda a gente sabe que o tomate contém uma substância, o licopeno, que decididamente é um poderoso antioxidante, lhe diga que deve irradicar o tomate da sua alimentação?


É verdade que, recentes estudos apontam esse pigmento natural que dá cor ao tomate, o licopeno, como sendo um poderoso antioxidante que pode diminuir o risco de contrair determinados cancros e prevenir doenças de coração, porém, também não parece ser verdadeiro que o tomate contém uma potente lectina (lycopersicon esculeutum agglutinin) que é uma das poucas que é susceptível de aglutinar todos os grupos sanguíneos (pan-aglutinante) e que não pode ser considerada de ânimo leve, por quanto a mesma faz descer a níveis perigosos um enzima denominado mucina que protege o revestimento dos nossos intestinos. Mas não só, tudo parece indicar que tal lectina tem uma especial predilecção pelos tecidos nervosos, bem como pelo mecanismo celular através do qual a gastridina induz a produção de ácido estomacal.

Por isso não se espante se sentir essa sensação de acidez gástrica depois de comer tomate ou polpa do mesmo. Os grupos A e B são as principais vítimas desta lectina contida no tomate, que por alguma razão não consegue ser destruída pela digestão, mas o O e o AB não estão isentos dos seus efeitos perniciosos, embora este último, de alguma forma, consiga minimizar os danos.

Se você quer evitar esses produtos que considero contra-alimentos, evite o tomate e vá buscar esse licopeno que tanto benefício pode trazer para a sua saúde, às toranjas vermelhas, à goiaba, à papaia, ao damasco, nectarinas, etc., pois todas estas frutas o contêm, inclusive em quantidades superiores ao tomate, e não possuem tão daninhas substâncias.

5. TRIGO

Quase me atrevia a dizer que somos a civilização do pão e do trigo. Não que a maioria da espécie humana tenha alguma vez tido o pão como base da sua alimentação ou sequer o tenha consumido e muito menos que o pão fosse de trigo, porém, ele faz certamente parte dos costumes e hábitos mais enraizados da bacia do Mediterrâneo e da civilização judaico cristã, desde a altura em que Cristo, ele próprio, na última ceia o consagrou.

Recordo que quando era muito pequeno nas aldeias do Nordeste Transmontano e em particular no planalto Mirandês, zona cerealífera, por excelência, pelas condições naturais que tem, se fazia um magnífico e saborosíssimo pão caseiro de centeio, tendo o trigo apenas entrado nos cultivos e na feitura do pão já bastante entrados no século XX.
Convém salientar mais dois aspectos funestos a atribuir ao “abastado” homem do séc. XX.

O romper com cereais como a aveia e o centeio, promovendo o cultivo e o consumo do trigo e destruindo esse pão de centeio integral, pelo depauperado e prejudicial pão de trigo desvitalizado. O trigo encontramo-lo hoje disseminado por um vasto leque de alimentos com especial destaque para o pão, massas e bolos. Trata-se dum “alimento” particularmente rico em glúten e em gliadinas. As gliadinas são potentes irritantes do sistema digestivo.

No trigo encontramos presentes lectinas resistentes à digestão que interferem com o metabolismo e os efeitos das hormonas, imitando p. ex. o efeito da insulina nos receptores desta, daí que muitos diabéticos apresentam anticorpos no seu sangue a estas lectinas.

O seu consumo ocasional não parece ocasionar problemas de maior, nos secretores do grupo A e AB, coisa que já não acontece, tornando-se um contra-alimento extremamente pernicioso, nomeadamente se pertencemos ao grupo dos não secretores, ou aos grupos O e B quando, como hoje, diariamente o consumimos em enormes quantidades nos cereais do pequeno-almoço e no pão, bolos e massas ao longo do dia.

Nesses casos, o trigo vai destruir a vilosidade intestinal, provocando uma série de graves transtornos (inflamação, dor má absorção, prisão de ventre, etc.).
Mas o trigo é ainda um “ladrão de nutrientes”, roubando ao corpo minerais como o zinco e o magnésio. Se você, por exemplo, já tem declarada uma artrite reumatóide, olhe para o trigo como um dos seus piores inimigos, quem sabe ele não teve um papel importante no estado de doença em que se encontra.

Este cereal não é importante, nem muito menos imprescindível, à alimentação humana e está totalmente arredado dum plano de nutrição óptima. Pode substituí-lo com sucesso por pão de centeio, de arroz, de soja, de quinoa, de trigo sarraceno, etc.

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12/03/10

Níveis elevados de homocisteína em pacientes tratados com levodopa

Observa-se um aumento dos níveis de homocisteína - um aminoácido natural - em pacientes com doença de Parkinson que são tratados com levodopa (ou L-Dopa, um fármaco usado no tratamento das síndromes parkinsonianas) ou, e de forma mais evidente, nos pacientes com deterioração cognitiva.

No estudo realizado pelo Dr. Martín-Fernández e os seus colaboradores, verificou-se que os pacientes que seguiam um tratamento com levodopa não apresentavam uma correlação significativa com o tempo de evolução, nem com a dose de levodopa, nem com o tempo de tratamento. Além disso, nestes pacientes, os níveis de folato (vitamina do complexo B) são mais baixos, enquanto o nível de vitamina B12 não é significativamente inferior. Os dados mostram a existência de uma correlação negativa entre os níveis de homocisteína e os de vitamina B12 e/ou folato, ainda que limitado aos homens, o que não se justifica nos diferentes regimes de tratamento com levodopa.

Por outro lado, nos pacientes que não tomavam levodopa, também não existia uma ligação entre os níveis de homocisteína e os de folato/vitamina B12. Assim sendo, os autores sugerem que os pacientes com níveis mais baixos de vitaminas são mais susceptíveis ao efeito da levodopa no metabolismo da homocisteína, especialmente nos homens, o que justificaria adicionar suplementos de folato e vitamina B12 nos pacientes em tratamento com levodopa.

Revista de Neurologia, 2010
Martín-Fernández JJ, Carles-Díes R, Cañizares F, Parra S, Avilés F, Villegas I, Morsi-Hassan O, Fernández-Barreiro A y Herrero MT
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11/03/10

Aumentar as defesas do Sistema Imunitário

O nosso organismo está constantemente exposto à potencial invasão de numerosas substâncias patogénicas, que nos levam a adoecer: vírus, bactérias, fungos, etc. Felizmente, o corpo humano dispõe de um sistema altamente sofisticado, que permite oferecer resistência a esses agentes estranhos…trata-se do Sistema Imunitário.

Nele se encontram as defesas específicas, assim chamadas porque utilizam células específicas para a defesa do corpo. É o caso dos linfócitos T, na resposta celular, e dos linfócitos B, na resposta humoral. Ambos os tipos de linfócitos possuem a característica de que, uma vez activados, guardam "memória" do agressor ou antígeno e se alguma vez este ataca de novo, o sistema imunitário reconhece-o e age imediatamente contra ele.

O antígeno é toda a substância estranha que entra no organismo e que, quando identificada como alheia ao corpo, induz nele a formação de anticorpos, que são substâncias naturais que a vão desactivar. Estas substâncias naturais são também conhecidas como imunoglobulinas (abreviadamente, IG), tendo sido descobertos nove tipos diferentes no ser humano: uma das classes B, C, D, E e M, quatro da classe G e dois da A.

No sistema imunitário existem também defesas inespecíficas, igualmente capazes de responder à acção dos microrganismos, mas de uma forma diferente, já que actuam quando estes tentam entrar no corpo, trespassando a pele e as membranas mucosas, o que não é fácil, porque além de uma barreira física, são ricas em células que recolhem refugos e anticorpos IgA. É o caso dos fagócitos, assim chamados porque se encarregam de fagocitar, isto é, de engolir os microrganismos agressores.

Do ponto de vista da Nutrição Ortomolecular, o bom estado do nosso sistema imunitário é absolutamente decisivo para estarmos de boa saúde. Daí que devemos ter sempre muito bem em atenção os múltiplos factores externos que podem afectar-nos: o stress prolongado, dietas inadequadas, mudanças bruscas de temperatura, falta de sono, atitudes e emoções agressivas, consumo de fármacos, etc., mas, sobretudo, a dieta. Porque, afinal de contas, é através dela que obtemos as substâncias indispensáveis que o nosso sistema imunitário tanto necessita para poder funcionar correctamente.

Quanto aos principais grupos de patologias que hoje estão associadas à imunodepressão, isto é, a um sistema de defesas fraco - são os seguintes:

Os transtornos gastrointestinais
As infecções por fungos, bactérias, vírus, etc.
As infecções reincidentes.
As alterações do sono.

RECOMENDAÇÕES DE CARÁCTER GERAL

Para termos sempre boas defesas, é necessário que sigamos algumas regras pontuais, tais como:

1. Dormir o suficiente em cada noite. O sono não se recupera;

2. Realizar, de forma periódica, exercício físico moderado;

3. Seguir uma dieta alimentar saudável e equilibrada;

4. Evitar a obesidade, já que está directamente relacionada com a imunodepressão;

5. Aumentar o consumo de frutas e verduras;

6. Reduzir, ou melhor, eliminar a ingestão de comida lixo (junk food), comida pré-cozinhada, congelada ou rica em gorduras;

7. Reduzir o consumo de açúcar e farinhas refinadas;

8. Reduzir ou eliminar a ingestão de bebidas alcoólicas, gasosas ou estimulantes;

9. Reduzir ou eliminar os alimentos fritos;

10. Evitar o consumo de excitantes, como drogas, fumo, álcool, etc.

O INTESTINO

A maior parte dos problemas imunitários deve-se ao maltrato dado ao sistema digestivo por uma alimentação inadequada, com escassez de fibra e excesso de alimentos fritos e gorduras saturadas, bem como o consumo de café, leite, açúcar e álcool, aos quais se junta ainda o consumo elevado de antibióticos, corticóides, laxantes, imunodepressores, etc. e as infecções intestinais. Devido ao seu tamanho e características, entre estas, a numerosa população bacteriana, o cólon encontra-se submetido a uma exposição antigénica bastante elevada. Por isso, não surpreende que seja o órgão com maiores capacidades imunitárias: a sua membrana mucosa é a barreira que evita a acção de uma multidão de substâncias. As Placas de Peyer, formadas por tecido linfóide, muito similar ao dos gânglios e situadas no intestino, são também elementos decisivos para o sistema imunitário. Esse tecido linfóide está formado quase exclusivamente por linfócitos B e quase todas estas células exibem sobre a sua membrana uma grande quantidade de receptores para antígenos (BCR), que são monómeros de IgM.

ALIMENTOS PREJUDICIAIS

Os alimentos que mais prejudicam o nosso sistema imunitário são já conhecidos e, tanto quanto possível,devemos evitá-los. Falamos de:

Carne vermelha: Contém grande quantidade de substâncias tóxicas que não favorecem o nosso sistema imunitário;

Gordura animal: é especialmente nociva, já que inibe a formação de linfócitos;

Bebidas alcoólicas: Actuam como depressores de um comjunto de funções orgânicas. O seu consumo frequente favorece a imunodepressão;

Açúcar branco: O seu consumo elevado torna o organismo incapaz de se defender contra as agressões;

Café: Pode reduzir a capacidade de resposta imunitária;

Leite animal: este não é adequado para o consumo humano. Deve dar-se preferência ao leite de soja.

ALIMENTOS ADEQUADOS

Existem alimentos que debilitam o sistema imunitário, como já vimos anteriormente, e há outros cujo consumo habitual aumenta especialmente as defesas. É o caso do:

Cogumelo Shiitake: Trata-se de um cogumelo asiático que contém um princípio activo denominado lentinina, com uma intensa acção estimulante sobre o sistema imunitário. Sabe-se que essa substância melhora a resposta biológica e revitaliza o funcionamento dos macrófagos e das células T;

Alho: Estimula a potência dos linfócitos T. Além disso, está demonstrado que o seu consumo aumenta significativamente o número de células assassinas naturais;

Frutas e verduras cruas: pelo seu conteúdo de vitaminas, minerais e fitonutrientes. Sobretudo aquelas com actividade antioxidante e revitalizante;

Probióticos: São imunoestimulantes e imunomoduladores.

COMPLEMENTOS ADEQUADOS

Quanto às substâncias que podemos tomar como complementos, para melhorar o nosso sistema imunitário, são as seguintes:

Glutamina: É a principal fonte de energia do sistema imunitário. Face a níveis baixos de glutamina no nosso corpo, o número de células T diminui e os macrófagos perdem potência destrutiva;

Arginina: As células assassinas naturais aumentam sua actividade com a ajuda deste aminoácido, além de melhorar a função das células T. Fortalece o poder bactericida dos neutrófilos e a nível intestinal ajuda a combater as infecções, entre elas o crescimento patológico da Candida Albicans;

Taurina: A sua presença evita a destruição dos glóbulos brancos;

Acetil L-Carnitina: Esta substância fortalece o sistema imunitário e protege-o especialmente dos ataques virais;

GLA (ácido gammalinoleico): A sua deficiência altera em grande parte o nosso sistema imunitário. As doenças virais bloqueiam a capacidade do organismo para prover-se desta substância;

DMG (Dimetilglicina): Esta substância é capaz de quadruplicar a resposta imunitária;

Uncaria Tomentosa: Esta planta é composta fundamentalmente por alcalóides indólicos e pentacíclicos, além de por flavonóides, taninos catéquicos, triterpenos e esteróides. Tem acção imunoestimulante, antivírica, anti-inflamatória, antimutagénica, antioxidante, citostática, antileucémica, antiagregante plaquetária, hipotensora e diurética;

Vitamina A: Joga um papel fundamental na manutenção da pele e as mucosas; além disso, estimula a função linfocitária, a actividade antitumoral e incrementa a resposta dada por anticorpos. É especialmente recomendável no caso de infecções;

Vitamina B1: Deve-se considerar esta vitamina nos casos de febre recorrentes e outros transtornos do sistema imunitário débil;

Vitamina B6: Tanto a imunidade dada por anticorpos, como a imunidade celular, melhoram com esta vitamina, sobretudo nos casos de infecções virais e bacteriais. A sua carência diminui os níveis de células T;

Vitamina C: Existem inúmeras provas que indicam que a vitamina C é essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário. Nos mecanismos deste intervêm certas moléculas, principalmente moléculas de proteínas, que se encontram, em solução, nos fluidos do corpo bem como em determinadas células. A vitamina C actua tanto na síntese de muitas destas moléculas, como na produção e no funcionamento adequado das células;

Vitamina E: É um estimulante da imunidade, mediada por anticorpos ou por células;
Zinco: Esta substância é capaz de aumentar os níveis de células T e a função leucocitária. Além disso, protege contra os radicais livres. Também se revela eficaz na inibição do desenvolvimento de vários vírus.

Obs. importante: Em caso de doença, tanto o tratamento a seguir, como as doses prescritas, é algo que somente um especialista da saúde deve realizar. De modo nenhum, deverá usar este artigo como base para um tratamento, devendo apenas vê-lo como elemento informativo.

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10/03/10

Homocisteína provoca mais danos que o colesterol

É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que inicia as lesões vasculares que levam ao enfarte.

A doença coronáriana obstrutiva (enfarte do miocárdio) é um grande pesadelo para a humanidade. Nos países desenvolvidos é a principal causa de mortalidade. Muito mais importantes do que a herança genética, os verdadeiros inimigos do coração estão ligados aos nossos estilos de vida: fumo, sedentarismo, obesidade, stress, hipertensão, erros alimentares e a deficiência hormonal na menopausa, que, em última análise, levam à hipercolesterolemia.

O aumento do colesterol, principalmente a fracção LDL (o mau colesterol), abre caminho para a arteriosclerose, que, por sua vez, obstrui as artérias do coração e causa o enfarte. O colesterol elevado passou, então, a ser o inimigo público número um. Um facto muito importante intrigava, porém, os investigadores mais curiosos: se é realmente o grande vilão, como explicar a ocorrência de enfartes em pessoas com colesterol absolutamente normal? Como explicar o enfarte em adultos cada vez mais jovens, que, igualmente, não apresentam qualquer anormalidade no seu colesterol, e adoptam estilos de vida aparentemente saudáveis?

O elo perdido desta cadeia de eventos, parece finalmente ter sido encontrado. Surgindo no nosso organismo como um produto do metabolismo da metionina, a hemocisteína é um aminoácido natural, de existência efémera, que se converte em outro aminoácido chamado cistationa. Se esta rota for correctamente seguida, não há qualquer prejuízo para a nossa saúde.

O grande segredo, porém, é que para este processo ocorrer, são necessários cofactores naturais que regulam essas reacções: vitaminas B-6 e B-12, betaína e ácido fólico. Devido ao esgotamento do solo, industrialização excessiva dos alimentos e baixa concentração desses elementos na dieta, um número incontável de pessoas apresenta uma deficiência destas substâncias. Face a essas deficiências, o nosso organismo passa a acumular homocisteína, e essa substância é, hoje, considerada o verdadeiro inimigo da doença coronária. É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que dá início às lesões vasculares que levam ao enfarte. A homocisteína acelera a oxidação do LDL colesterol, aumentando ainda mais o dano vascular.

Se o colesterol é normal, mas as concentrações de homocisteína no sangue são elevadas, o dano ao coração ocorre mais rapidamente do que se o colesterol estiver elevado e a homocisteína normal! Na verdade, a homocisteína elevada no sangue é considerada, actualmente, nos países que praticam uma medicina de ponta, um factor de risco para as doenças cardíacas, muitas vezes pior e mais preciso do que o colesterol. As pessoas com doenças de coração, já confirmadas por angiografia, tâm o risco 10 a 15 vezes maior de ter um enfarte, se sua homocisteína estiver elevada!

A suplementação vitamínica, correctamente conduzida, provoca a total normalização dos níveis de homocisteína; os níveis de homocisteína no sangue já podem ser medidos, sendo um exame obrigatório nos países desenvolvidos.

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Terapia com Ryodoraku I

De acordo com a teoria Ryodoraku, um estado de saúde adequado é encontrado, quando em todos os meridianos há um equilíbrio energético adequado e, no caso de ser encontrado um desequilíbrio em algum deles, este pode ser detectado graças a medições eléctricas de certos pontos na pele; então, por meio de certos pontos terapêuticos, essas medições regulam as referidas anormalidades. Por tal razão, podemos dizer que o Ryodoraku leva em conta os distúrbios do sistema nervoso autónomo, para poder tratar adequadamente um problema ou enfermidade.
No Ryodoraku, uma anormalidade em algum meridiano reflecte-se por altos e baixos níveis na electrocondutividade, quando é comparado com outro; Calcula-se a medida do valor Ryodoraku por meio da soma dos valores nos diferentes pontos reactivos. Por outras palavras, existem doze pontos electropermeáveis, ao longo do canal LU e H1 Ryodoraku (pulmão); depois de calibrar o aparelho que mede a electrocondutividade de cada ponto de qualquer meridiano e calcular a soma dos doze valores. Assim sendo, o H1 Ryodoraku (pulmão) médio, pode ser obtido pela divisão da soma de todos os pontos do dito meridiano por doze. Da mesma forma, pode-se fazer o mesmo com os outros meridianos.

Nota: Se uma média H1 Ryodoraku for extremamente mais baixa que as outras, o H1 Ryodoraku está excitado (por exemplo, o ramo simpático H1 está excitado). Se a média for extremamente mais baixa que os outros, H1 Ryodoraku está sedado.

Procedendo-se a um estímulo em determinado ponto, ocorre um campo sutil na electrocondutividade de todos os pontos reactivos do corpo. Em tais casos, observou-se que as alterações dos 12 pontos reactivos mudavam; Observou-se que a resistência de um só ponto, representava a média dos demais, ao que se chamou ponto de medição representativa de H1, onde se podiam perceber todas as mudanças através do refererido meridiano (H1). Desta forma, foi cada ponto de medição representativo nos 24 Ryodoraku, o que resultou ser na maioria o correspondente ao Gen-Ketsu (primeiro ponto do meridiano) de cada meridiano. Por essa razão, o diagnóstico em Ryodoraku obtém-se ao medir a electrocondutividade dos diversos pontos representativos que são 12 do lado direito e 12 do lado esquerdo, os quais são seis na mão e seis no pé.


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Terapia com Ryodoraku II

TRATAMENTO RYODORAKU

Dois métodos para tratamento


1. Tratamento Geral Regulador do Sistema Ryodoraku (TGR):

Este é um tratamento geral regulador dos nervos simpáticos da superfície corporal, na sua totalidade. Dado que o tratametno regulador da superfície corporal está bastante relacionado com a acção reguladora dos órgãos internos e os nervos centrais, o TGR pode ser considerado um tratamento genérico do sistema nervoso autónomo. Quando se efectua uma terapia farmacológica ou diversas terapias de estimulação física, modifica-se a excitabilidade de cada leitura Ryodoraku. A terapia mais directa e eficaz consiste na estimulação do Ryodoraku que apresenta alterações. A mudança pode ser facilmente revelada, comparando os resultados da medição do Ryodoraku antes e depois da terapia.

Sobre cada Ryodoraku há dois tipos de pontos. Um é o ponto que tende a aumentar a excitabilidade do Ryodoraku e o outro, a diminuí-la. O primeiro é denominado ponto de tonificação e o segundo, ponto de dispersão. Nakatani estudou esses pontos no papel Ryodoraku e notou que o ponto de tonificação correspondia ao ponto de excitação empregado nos sintomas de “vazio”, e o ponto de dispersão correspondia ao ponto usado para os sintomas de “cheio”, descritos na leitura clássica. Então, decidiu que todos os pontos de tonificação e os pontos de dispersão deveriam ser usados também no Ryodoraku, da mesma forma que na leitura clássica.

2. Pontos Alternativos do TGR:

Não é imprescindível localizar, com precisão, o ponto para tonificar ou dispersar, porque a reacção biológica induzida da acupunctura tende a normalizar o estado patológico. Essa tendência à estabilidade fisiológica é chamada de homeóstase. As terapias de estimulação, inclusivé a acupunctura, têm a tendência de equilibrar a energia do organismo. Se a estimulação não for tão forte que venha a causar maiores desequilíbrios, o organismo é solicitado a reagir a ela em sentido positivo. O corpo tem um vasto campo de tolerância. Assim, também, se o ponto de inserção da agulha é ligeiramente impreciso ou a dose de estimulação não é exactamente adequada, é possível obter, da mesma forma, resultados clínicos.

De facto, foi verificado, nos casos de excitação do Ryodoraku P-H1 -M1 - Pulmão - que, estimulando o ponto de dispersão, obtinha-se a redução do valor em oito casos sobre dez, sendo que, nos outros dois casos obtinha-se um aumento de estimulação. O ideal é estimular com precisão os pontos de tonificação e dispersão.

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Terapia com Ryodoraku III

Algumas notas referentes à terapia:

1) Para um Ryodoraku que possui um estado de excitação relativamente alto, uma estimulação mais intensa induz a um efeito dispersivo; para aqueles que têm um estado de excitação relativamente mais baixo, uma estimulação mais leve produz um efeito tonificante.Portanto, sobre o Ryodoraku excitado, é prudente utilizar uma electro-estimulação com duração acima de sete segundos, manipulando adequadamente a agulha eléctrica com um movimento alternado de inserção mais profunda e superficial.
Para o Ryodoraku que tem um estado de excitação baixo, a duração da electro-estimulação deve ser rápida. Todavia, quando um paciente mostra uma excitação geral relativamente alta (por exemplo: o valor médio é mais alto), a dose dos estimulos deve ser diminuída.

2) O resultado terapêutico pode ser avaliado por meio de medição. Porém, logo após a terapia, geralmente os valores afastam-se acima da média. Depois de aproximadamente trinta minutos, o efeito da estimulação começa a estabilizar-se. Portanto, a medição é efectuada, de preferência, entre trinta minutos e uma hora após a terapia. Naturalmente, não se pode pretender a normalização do campo fisiológico com uma única secção. Assim, é oportuno proceder à medição trinta a quarenta dias, após um ciclo de tratamento diário ou em dias alternados, confrontando-a com valores anteriores. Nesse ponto, pode-se observar que algum Ryodoraku que se achava entre o campo fisiológico se afasta da norma. Então, depois de cada medição, deve-se escolher o adequado TGR (Ponto de Regulagem Geral), de acordo com o último valor obtido.

3) O intervalo entre um tratamento e outro depende dos sintomas. Para casos agudos, é oportuno um tratamento diário limitado essencialmente aos pontos mais importantes.
Para os casos crónicos ou nas terapias para melhorar as condições gerais, o método aconselhável é aquele que efectua a terapia a cada dois ou três dias, reduzindo gradualmente a frequência das aplicações. Considerando que a estimulação tem a tendência a suscitar, inicialmente, uma forte reacção, a tolerância é ajustada gradualmente. Com base na melhoria dos sintomas, pode-se, então, aumentar os intervalos terapêuticos. A acupunctura é diferente da terapia que utiliza a pressão dos dedos (Shiatsu) ou a acção do frio e calor sobre a superfície cutânea, porque produz uma pequena lesão no tecido; isto é, activa o mecanismo de defesa do corpo. A reacção dura até à cura dessa lesão, geralmente dois a quatro dias.

4) Na terapia de regulagem geral (TGR) tratam-se os pontos terapêuticos de todos os Ryodoraku alterados. Como tal, apenas os Ryodoraku substancialment alterados, ou casos de sintomas Ryodoraku bem precisos podem ser tratados, porque a média dos valores fisiológicos pode ser obtida de modo relativo, não absoluto.

5) Também no caso em que o lado direito ou esquerdo esteja alterado em relação ao campo fisiológico, ambos TGR deveriam ser tratados.

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Sumoterapia I

A cura dos sumos está especialmente indicada em obesidade, reumatismo, arteriosclerose e em todos os estados em que o organismo se tenha carregado de substâncias tóxicas e com sintomas patológicos. Sendo assim, convém para todas as , enfermidades, e para as pessoas sãs, como bebida agradável e depurativa.

No princípio de cada enfermidade ou anormalidade orgânica, nada mais indicado que tomar duas vezes ao dia os sumos de várias frutas e hortaliças. Inclusive, como preventivo, nada melhor que passar um dia por semana só com sumos de frutos ou legumes. Podem consumir-se os sumos que mais à frente indicaremos, dispondo de um aparelho denominado centrifugadora.As frutas devem ser frutas frescas e da época, assim como as hortaliças deveram igualmente ser frescas e da época, para se obter um sumo bom e com todas as substâncias essenciais.

ABCESSO

Abcessos, furúnculos, espinhas cravos excessivos são sinais que o corpo nos envia a respeito do excesso de toxinas no nosso organismo. Mantenha regularmente a higiene externa, consuma na sua dieta suficientes quantidades de frutas e vegetais frescos, além de cereais integrais. Aplique polpa de mamão como recurso externo; na falta deste, pode usar mel.

Os sumos de acelgas, batatas e beringela, aquecidos levemente e aplicados como cataplasma, agem como emolientes, fazendo amadurecer os abcessos e promovendo a expulsão do pus. Os zulus da África do Sul usam sumo de cebola, tanto ingerido como aplicado na forma de cataplasma, para eliminarem as furunculoses.

A ingestão de vários copos diários de sumo de espinafre fortalece as defesas orgânicas especialmente o sangue, purificando o organismo de tal maneira que se recomenda para os casos de abcessos, furúnculos, supurações, etc…Cataplasmas feitas com sumo de pepino e de repolho (ou mesmo com a maceração das folhas de repolho) produzem excelentes resultados. Como uso interno recomendo um ou dois dos seguintes sumos:

1) Agrião 150 ml; repolho 275 ml;
2) Alho 50 ml; beterraba (raiz e talo) 250 ml; cebola 150 ml;
3) Alho 25 ml; beterraba (raiz e talo) 275 ml; cenoura 200 ml;
4) Cebola 150 ml; repolho 425 ml;

ACNE

Pare imediatamente de consumir alimentos gordurosos, chocolates, cremes, molhos, leites e toda a alimentação que possa provocar toxinas. Ingira diariamente 450 ml de sumo de cenoura e um dos seguintes sumos:

1) Alface 100 ml; cenoura 175 ml; espinafres 175 ml;
2) Espargos 175 ml;
3) Cenoura 275 ml; espinafres 175 ml;

ADENÓIDES

Mesmo após a intervenção cirúrgica, as adenóides tendem a manifestar-se novamente. Ingira diariamente 450 ml de sumo de cenoura, com um dos seguintes sumos:

1) Alho 15 ml; cebola 175 ml; rábano 25 ml;
2) Rábano 25 ml;

AFONIA

Perda total ou parcial da voz, rouquidão. Podem usar-se folhas de repolho aplicadas na garganta como cataplasma.

1) Aipo 50 ml; cenoura 175 ml;
2) Aipo (talo e folhas) 50 ml; mel 25 ml;
3) Cenoura 175 ml; mel 25 ml;
4) Cenoura 125 ml; rábano 125 ml; mel 25 ml;
5) Pepino (inclusive as cascas) 125 ml; mel 25 ml;
6) Groselha 125 ml;

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Sumoterapia II

RETENÇÃO DE ÁGUA
A retenção de água pode provir de diversas causas, tais como: problemas circulatórios, problemas nos rins, excesso de consumo de sal, alimentação não adequada, sedentarismo, etc…A acção diurética de alguns sumos pode resolver o problema:

1) Abóbora 550 ml;
2) Aipo 450 ml;
3) Aipo 225 ml; pepino 225 ml;
4) Alcachofra 175 ml;
5) Espargos 175 ml;
6) Espargos 100 ml; dente-de-leão 225 ml;
7) Dente-de-leão 400 ml;
8) Rábano 100 ml; salsa 175 ml; (misturado com qualquer outro sumo.

ALERGIAS

A alergia provém da sensibilidade excessiva a determinadas substâncias; a primeira coisa a fazer é encontrar a causa e evitar contacto com ela. Os sumos que sugiro a seguir não devem ser considerados remédios, mas fortalecedores gerais. Tome dois deles por dia:

1) Aipo 275 ml; alcachofra 50 ml;
2) Aipo 100 ml; cenoura 350 ml;
3) Batata 225 ml; cenoura 225 ml;
4) Beterraba 225 ml; cenoura 225 ml;

AMAMENTAÇÃO
As vitaminas mais necessárias às lactantes são: A, C e D; também é necessária a quantidade certa de ferro. Ingerir diariamente: agrião 50 ml; cenoura 275; além de pelo menos, um dos seguintes sumos:

1) Beterraba 225 ml; cenoura 225 ml;
2) Beterraba 175 ml; cenoura 174 ml; pepino 100 ml;
3) Cenoura 225 ml; maçã 225 ml;
4) Salsa 50 ml; tomate 350 ml;

AMIGDALITE

Devemos pensar bem antes de remover as amígdalas, porque elas são muito importantes para a diagnose de estados infecciosos.


1) Abacaxi 375 ml; alho 25 ml; rábano 50 ml;
2) Cebola225; cenoura 225 ml;

ANEMIA

O uso dos sumos abaixo indicados são úteis para pessoas acometidas de anemia comum, não abrangendo as pessoas acometidas de anemia perniciosa, que exige tratamento mais adequado e restrito. Escolha dois dos seguintes sumos:

1) Agrião 75 ml; beterraba 150 ml; cenoura 225 ml;
2) Agrião 50 ml; cenoura 100 ml; espinafre 175 ml; nabo 100 ml;
3) Agrião 75 ml; espinafre 150 ml; nabo 225 ml;
4) Agrião 50 ml; espinafre 350 ml; rábano 25 ml;
5) Beterraba 175 ml; cenoura 175 ml;
6) Cenoura 275 ml; espinafre 175 ml;
7) Cenoura 100 ml; espinafre 150 ml; tomate 200 ml;

Nota: no caso de não enconmtrar agrião, poderá substitui-lo por urtigas frescas, entre 30a 50 ml.

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Sumoterapia III

ANEMIA PERNICIOSA

Este tipo de anemia deve ser submetido a tratamento médico ou naturopático. Como prevenção ingira regularmente:
Sinfito (symphytum, caucaricum e peregrinum) 450 ml; (comfrey).

ANGINA PECTORIS

Os sumos podem ser úteis como paliativos; evite o consumo de gorduras, inicie práticas regulares de exercícios suaves, mantenha o seu peso um pouco abaixo do normal, evite as situações de stress. Ingira diariamente um dos quatro seguintes sumos:

1) Abacaxi 275 ml; mamão 175 ml;
2) Abacaxi 15 ml; alho 25 ml; laranja amarga 275 ml;
3) Alho 25 ml; cebola 225 ml; laranja amarga 100 ml; salsa 75 ml;
4) Cenoura 425 ml; rábano 25 ml;

ÂNSIA DE VÓMITO

Se não consegue descobrir a causa da ânsia, convém procurar um ptofissional de saúde. Se for causada por excesso alimentar ou por bebida, recorra a um dos seguintes sumos e mantenha o repouso

1) Abacaxi 350 ml;
2) Mamão 350 ml;
3) Salsa 100 ml; tomate 275 ml;

ANTIBIÓTICOS (PARA TODOS OS MALES)
Os antibióticos destroem as boas e más bactérias, sem discriminação. Por essa razão, é necessário restabelecer a flora gástrica, após qualquer tratamento com antibióticos.
Utilize os seguintes sumos:

1) Alho 15 ml; cebola 275 ml;
2) Alho 25 ml; pepino 275 ml;
3) Maçã 275 ml; mamão 450 ml;
É excelente também a ingestão regular de iogortes naturais.

ARTRITE
Depois que ocorre a deformação óssea, não é possível reverter o processo; por essa razão, é surpreendente o número de pessoas que recorrem à naturopatia, para obterem o alívio das suas dores artríticas. Muitas vezes o tratamento, através dos sumos naturais, consegue restaurar quase totalmente a mobilidade articular. Ingira o máximo que possa de sumo de aipo; o ideal é um litro por dia. O sumo de aipo deve ser misturado com um ou mais dos seguintes:

1) Agrião 75 ml; beterraba 200 ml; pepino 175 ml;
2) Espinafre 225 ml; pepino ou urtiga 175 ml; salsa 50 ml;
3) Pepino 275 ml; urtiga 175 ml;
4) Salsa 75 ml; urtiga 375 ml;
5) Toranja 450 ml;

Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

Sumoterapia IV

ASMA

A asma é uma afecção que causa um espasmo nervoso nos brônquios, que se enchem de mucos. Uma, em cinquenta pessoas que vivem em cidades com alto índice de poluição, sofre de asma. Algumas vezes, as causas podem ser descobertas e evitadas. Tente umas das seguintes combinações de sumos, pelo menos por uma semana; se notar que ajuda, mantenha por quanto tempo for necessário.

1) Agrião 150 ml; cenoura 150 ml;
2) Água 350 ml; limão 100 ml; rábano 100 ml;
3) Aipo 350 ml; alface 225 ml;
4) Aipo 275 ml; cenoura 275 ml;
5) Alface 350 ml; batata 225 ml;
6) Alho 25 ml; todos os dias;
7) Batata 200 ml; salsa 75 ml;
8) Cenoura 350 ml; espinafre 225 ml;
9) Cenoura 375 ml; rabanete (raiz e talos) 200 ml;
10) Toranja 550 ml.

BÍLIS

Não nos estamos aqui a referir à ânsia de vómito, mas sim à produção deficiente da bílis que impede digerir toda a gordura ingerida. Corte radicalmente o consumo de gorduras. Não beba bebidas alcoólicas e opte por um dos seguintes sumos:

1) Agrião 100 ml; dente-de-leão 225 ml; urtiga 175 ml;
2) Aipo 175 ml; cenoura 225 ml; salsa 50 ml;
3) Beterraba 175 ml; cenoura 225 ml; pepino 100 ml;
4) Cenouras 275 ml; espinafre 175 ml;

BÓCIO
O bócio é uma disfunção da glândula tiróide, causada pelo aumento da mesma, devido à ausência de iodo na dieta.
1) Agrião 50 ml; cenoura 275 ml; espinafre 100 ml;
2) Aipo 225 ml; cenoura 200 ml; salsa 25 ml;

BRONQUITE

Se lhe for possível, mude-se para uma localidade montanhosa, com ar fresco e limpo; mantenha o peso ideal para se livrar do mucos; ingira todos os dias, pelo menos durante dois meses, os seguintes sumos:

1) Laranja 250 ml; limão 100 ml; nabo 275 ml;
2) Cebola 275 ml; alho 50 ml; repolho 500 ml;
3) Abacaxi 450 ml;
4) Esprema o sumo de dois limões em 350 ml de água, rábano 100 ml;

CANCRO

Os sumos naturais dão um agradável acompanhamento a qualquer tratamento médico. Nos dias de hoje, o número e tipos de cancro estão a ser controlados com mais eficácia; seja positivo, não aja com pessimismo. Escolha um destes sumos básicos:

1) Cenoura 1L diário;
2) Beterraba 1 L diário;
3) Mamão 550 ml;
4) Alho 250 ml; cebola 250 ml; aipo 125 ml;

Abraço fraterno!

ContactosAv. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
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