25/04/10

Os Suplementos Nutricionais nas distintas etapas da vida (II)

Primeira Infância e Adolescência
Durante esta etapa, encontramo-nos, muitas vezes, com o sistema imunitário debilitado, surgindo, com frequência, resfriados, faringites e outras alterações, como as alergias alimentares. Um mero exame das unhas, cabelo, aspecto e cor da pele, língua e dentes, assim como algumas perguntas sobre os hábitos nutricionais, dificuldades no rendimento físico e psíquico, sono, etc., indicam-nos, muitas vezes, as carências existentes.

As carências mais habituais são as de Vitamina do grupo B – nas situações em que surge fadiga, depressão e dificuldades em conciliar o sono – e ferro – no caso de jovens irritáveis, cansados e com uma tez pálida (são, por norma, grandes consumidores de açucares e leite). No que respeita às jovens, este problema agrava-se com a chegada da primeira menstruação, já que as necessidades deste mineral aumentam. Por isso, é aconselhável o consumo de magnésio no caso de choques, irritabilidade ou nervosismo. Por outro lado, se não tiverem o hábito de comerem salada, poderão ter um défice de ácidos gordos essenciais, indispensáveis não só para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, mas também para o bom funcionamento do sistema endócrino e do equilíbrio hormonal, tão importantes, nesta etapa. Se os jovens compreendessem a importância de se responsabilizarem pela sua alimentação, a passagem pela adolescência – já de si difícil - estaria certamente muito mais facilitada.

A Velhice

A velhice não é doença, por isso, não se deve acreditar que, com ela, chegam também as dores e enfermidades. Sofrer de várias doenças não se justifica apenas porque se tem uma idade avançada. É certo que com o avançar da idade surgem perdas progressivas ou repentinas de funções importantes como a hormonal, além de haver uma diminuição das defesas do sistema imunitário e da produção de sucos gástricos, pancreáticos e hepatobiliares, com a consequente dificuldade digestiva, redução das funções intelectuais e sensoriais, degeneração articular e óssea, perda de dentes, etc. Por isso, a forma como se vive esta etapa depende, sobretudo, da qualidade de vida que a pessoa tenha tido até aí. Há idosos de 80 ou mais anos, com uma saúde invejável e que com uma boa actividade física e mental.

Não é, porém, o caso da maioria, a quem a etapa final de vida passa geralmente factura dos excessos cometidos, devido à falta de cuidado com o corpo. É, então, que se verifica uma redução no interesse pela comida, pela vida, surgindo a apatia como resultado da solidão, das carências afectivas, ausência de actividade e motivação…

É um momento da vida em que há carência de Vitamina C, indispensável para a absorção de outros nutrientes (Vitaminas do grupo B, ferro, cálcio, etc.), de vitaminas do grupo B, cuja carência origina anemia, fadiga, palidez, alterações nervosas, etc., de Vitamina D, fundamental para o metabolismo ósseo e função imunitária, de Vitamina A, que intervém nas defesas, nos transtornos da visão, etc., de antioxidantes como o selénio, metionina e a Vitamina E, necessários para lutar contra os problemas inflamatórios e infecciosos e as lesões orgânicas e degenerativas, e de minerais indispensáveis como o ferro, o zinco, o magnésio, o cálcio, entre outros. Nestes casos, recomenda-se tomar diariamente um complexo multi-vitamínico e multi-mineral específico. Além disso, outros elementos como o ginkgo, biloba e bioflavonoides ajudam a melhorar determinadas funções como a memória e a circulação. Tudo isto deveria ainda ser acompanhado de sol, exercício adequado, uma boa higiene emocional e uma alimentação sã e equilibrada, especialmente rica em alimentos crus.

Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular

Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

12/04/10

Nutrição para Pessoas do Tipo Sanguíneo A

ALIMENTOS PREFERENCIAIS

Bacalhau, carpa, cavala, escargot, garoupa, lúcio, salmão vermelho, sardinha, truta;

Leite e queijo de soja (tofu;

Azeite virgem, óleo de linhaça;

Amendoim, sementes de abóbara torradas;

Centeio,trigo sarraceno, trigo germinado, farinha de arroz e de aveia, quinoa;

Abóbara moranga, acelga, alcachofra, alface romana, alho, folhas de beterraba, bróculos, rebentos de alfafa, cebolas, dente de leão, escarola, rábano, cenoura, chicória, espinafre, nabo, quiabo, salsa, couve;

Abacaxi, ameixas em geral, amoras, baga de sabugueiro, cerejas, damascos, figos frescos e secos, limão, mirtilo, passas, toranja;

Alho, gengibre, melaço de cana, missô, malte de cevada, mostarda, molho de soja, tamari;

Café normal ou descafeinado, vinho tinto;

Chá verde, de alfafa, aloé, bardana, camomila, equinácea, hipiricão, gengibre, ginseng, pirliteiro, frutos da roseira, valeriana;

ALIMENTOS A CONSUMIR COM MODERAÇÃO
Frango, peito de peru e ovos;

Atum, espadarte, pargo, pescada, cação ou tubarão;

Leite de cabra e derivados (queijos, iogurtes, requeijão, etc.);

Óleo de arroz;

Amêndoas, avelãs, gergelim, nozes castanhas, pinhão, sementes torradas de girassol;

Arroz integral, branco, selvagem e basmati, aveia , cevada, espelta, milho, painço, tapioca;

Abóbara, abacate, agrião, aipo, alfaces, algas, azeitonas verdes, espargos, rebentos de bambu, chalota cerefólio, coentros, cogumelos, couve flor, couve de Bruxelas, funcho, milho amarelo e branco, folhas de mostarda, pepino, rabanete, repolho chinês;

Abacate, caqui, carambola, framboesa, goiaba, kiwi, lima, maça melão amarelo, morango, nectarina, pêra, pêssego, romã, tâmaras, uvas em geral;

Açafrão, açúcar integral, agar-agar, alecrim,, algas, amêndoas, baunilha canela, cardamomo, cebolinha, chocolate, coentro, cominho, cravo da índia, cúrcuma, caril, erva doce, estragão, hortelã, louro, maisena, mangericão, mel, menta, noz moscada, orégãos, picles em geral, paprica, pimentão, sal, salsa, salva, segurelha, tapioca, tomilho;

Vinho branco;

Chás dente de leão, alcaçuz, bétula, hidrastis, dong quai, sabugueiro, genciana, lúpulo, salsa, tília, verbasco, verbena, tussilagem, hortelã, sene.

ALIMENTOS A EVITAR
Carne bovina ou de porco e derivados, búfalo, vitela, veado, coelho, pato, ganso, perdiz ou faisão;

Arenque, camarão, caranguejo, caviar, anchova, hadoque, lagosta, linguado, lula, mexilhões, ostra, polvo, rã, salmão defumado, tartaruga;

Leite de vaca e derivados (queijos, iogurte, requeijão, etc.

Óleos de amendoim, algodão, milho e gergelim;

Feijão fradinho e mulatinho, grão de bico;

Farinha de trigo branca e integral, glúten, granola, semolina, massa de espinafre;

Azeitonas espanholas, gregas, pretas, batatas em geral, beringela, inhame, pimentos, pimenta japalenã e pimentas em geral, repolhos em geral, tomate, cogumelos shitake;

Bananas em geral, coco, laranja, mamão, manga, maracujá, acerola, tangerina;

Alcaparras, gelatina, pimentas em geral, vinagres em geral, ketchup, maionese, molho inglês;

Bebidas destiladas (aguardente, vodka, whisky) chá preto, cerveja, gasosas;

Chá de barbas de milho, ruibarbo.

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Nutrição para Pessoas do Tipo Sanguíneo - O

ALIMENTOS PREFERENCIAIS
Carne vermelha magra (excepto de porco), carneiro, cordeiro, fígado, coração, vitela;

Arenque, bacalhau, badeja, cavala, enchova, tambaqui, piracucu, merluza, salmão, sardinha, truta;

Azeite de oliveira extra virgem;

Nozes, sementes de abóbara, torradas;

Ervilhas, feijão-azuki;

Trigo germinado;

Abóbara, acelga, alcachofra, alface, algas marinhas, alho, alho –poró, batata baroa, batata doce, beterraba e suas folhas, bróculos, cebola, chicória, couve, escarola, espinafre, nabo, pimenta, malagueta, quiabo, raiz-forte, salsa;

Ameixas frescas e secas, figos frescos e secos;

Açafrão, alfarroba, curry, pimenta de caiena, salsa;

Água mineral com gás ou sem gás;

Chás de dente de leão, hortelã, salsa, gengibre, frutos da roseira.

ALIMENTOS A CONSUMIR COM MODERAÇÃO

Aves (frango, pato, peru, perdiz, cordoniz), ovos e coelho;

Atum, camarão, caranguejo, carpa, enguia, garoupa, hadoque, lagosta, lula, mexilhão, ostra, pescada, rã;

Leite de cabra e derivados, iogurte e queijos, leite de soja e tofu;

Óleo de arroz, de canola, de gergelim;

Amêndoas, avelãs, castanhas, gergelim, sementes de girassol, peças, pinhões;

Feijão preto, tremoços, feijão de corda, grão de bico, vagem e soja;

Arroz branco e integral, centeio, cevada, painço, trigo sarraceno, espelta;

Abobrinha, agrião, aipo, aipim, alface, espargos, azeitonas verdes, brotos de bambu e de feijão cenoura, coentro, cogumelos, endívia, endro, funcho, gengibre, inhame, pepino, pimenta amarela e mexicana, pimentão;

Abacaxi, amora, bananas, caqui, carambola, cereja, damasco, framboesa, goiaba, groselha, Kiwi, lima, limão, maçã, mamão, manga, melão amarelo, melancia, nectarina, pêra, pêssego, romã, tâmara, toranja, uvas em geral;

Açúcar branco, açúcar mascavo, ágar, alecrim, alho, anz, araruta, cebolinha, chocolare, coentro, cominho, cravo da índia, estragão, hortelã, louro, malte de cevada, manjericão, mel de abelha, melado, menta, mostarda seca, paprica, pimentão, raiz forte, sal, salvia, pimenta, malagueta e da Jamaica, molho de soja, molho inglês, tomilho;

Cerveja, vinho branco ou tinto;

Chás de camomila, ginseng, alcaçuz, chá verde.

ALIMENTOS A EVITAR

Carne de porco e derivados (bacon, presunto, linguiça, salsicha, etc.;

Carnes e peixes defumados, escargot, polvo, caviar;

Leite de vaca e derivados (iogurte, queijo, manteiga, etc.;

Óleo de Amendoim, de algodão, de milho;

Amendoim, castanha de caju e do pará, pistache, sementes de papoula;

Feijão branco, fradinho e mulatinho, lentilhas;

Aveia, milho e derivados, farinha de trigo branca e integral, gérmen de trigo, glúten;

Azeitona preta, batata nglesa, beringela, brotos de alfafa, couve flor, milho branco, vermelho, verde e chinês, folhas de mostarda;

Abacate, açai, acerola, banana da terra, cupuaçu, coco, graviola, laranja ácida, maracujá, morango, melão, tanerina;

Alcaparras, canela, maisena, noz moscada, baunilha, pimenta branca e do reino, ketchup, picles e vinagres em geral, inclusive mostarda com vinagre e molho à campanha ou ao vinagre;

Café ou chá normal ou descafeinado bebidas destiladas (vodca, cachaça ou wisque), refrigerantes em geral;

Chás de alfafa, aloé (babosa), cabelo de milho, sene, equinácea.

NOTA: os alimentos preferenciais (alimentos terapêuticos) e aqueles que devem ser consumidos com moderação (alimentos simples) deverão constituir a base de toda a sua alimentação.

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10/04/10

Dieta para a memória

A dieta boa para o cérebro parece ser comer menos, sobretudo reduzindo carboidratos. Essa é a conclusão de um estudo recém-publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA: idosos que experimentaram reduzir a sua ingestão calórica, durante três meses exibiram, no final do período, uma melhoria substancial de 20%, na sua capacidade de memória verbal. Em comparação, os idosos que mantiveram a sua dieta original, ou que adoptaram uma dieta enriquecida em gorduras insaturadas, não obtiveram nenhuma melhoria de memória.

A melhoria está associada a uma redução dos níveis de insulina no sangue, o que potencialmente diminui a actividade inflamatória como um todo e, assim, protege o cérebro de danos inflamatórios associados ao envelhecimento. Se o factor importante for de facto o nível de insulina, esta é uma boa notícia para quem não gosta da idéia de simplesmente comer menos: reduzir a ingestão de carboidratos, sobretudo na forma de açúcares simples (doces), também é uma forma eficaz de reduzir a insulina no sangue.

Witte AV, Fobker M, Gellner R, Knecth S, Flöel A (2009) Calor restriction improves memory in elderly humans. Proc Natl Acad Sci USA 106, 1255-1260.
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Os Suplementos Nutricionais nas distintas etapas da vida (I)

A necessidade de micronutrientes pelo nosso organismo é uma constante ao longo da vida. A quantidade necessária de cada um deles varia, em função de múltiplos factores, entre os quais, a idade e deve-se ter em consideração cada um deles individualmente, de acordo com as mais diversas situações. Alguém que vive nos Pólos, não terá certamente as mesmas necessidades que uma pessoa que vive no Equador, o mesmo acontecendo com alguém que é desportista, relativamente a uma pessoa que é sedentária ou uma mulher que está grávida, comparativamente a outra que se encontre na menopausa. Porém, podemos sempre fazer algumas considerações gerais, considerando as distintas etapas da vida.

Gravidez, Parto e Lactância

Durante a gravidez, é necessário vigiar de forma estrita as carências mais conhecidas. As mais habituais são as de Folatos (Vitamina B9) ou as de Ferro, ainda que, muito possivelmente, haja também carência de outros nutrientes difíceis de determinar. Estas carências não deixam de ser um risco, tanto para a mãe, como para o bebé. No caso da mãe, poderá haver perda de cabelo, mudanças na pela, fadiga e, em alguns casos, depressão. Se essa situação se mantiver durante toda a gravidez, poderá ter como consequências um parto e uma lactância difíceis.

Independentemente das carências, a Medicina Ortomolecular pode ser de grande ajuda em determinadas situações. Por exemplo, quando se tem náuseas durante os primeiros três meses de gravidez, poderá ajudar tomar um suplemento de Vitamina B6 (piridoxina); quanto às contracções, estas poderão melhorar com a ingestão de cálcio e potássio. Existem no mercado complexos vitamínicos especialmente indicados como suplemento, na gravidez e na lactância, que, entre outros elementos, contém Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, vitaminas do Grupo B e minerais como ferro, cálcio, magnésio, potássio, zinco, etc. No entanto, é sobretudo importante a ingestão de ácido fólico, pois ajuda a evitar que o bebé nasça com espinha bífida, tal como se deve tomar alfafa, em extracto seco, durante a lactância. De qualquer modo, um parto sem dificuldades depende, antes de mais, da qualidade nutricional da gravidez e, inclusivamente, da etapa anterior à mesma.

O Bébé Lactante

Sem dúvida alguma, a melhor forma de alimentar o bebé é este mamar o leite materno, porque, neste caso, se a sua mãe gozar de boa saúde, não haverá necessidade de dar ao bebé qualquer suplemento. Porém, o mesmo não sucede com os meninos que são alimentados com leite artificial. O leite materno contém a totalidade de ácidos gordos essenciais, indispensáveis para a formação do sistema nervoso e do cérebro, elementos estes que muitos leites artificiais não contêm. Um estudo britânico publicado, em 1992, na prestigiada revista The Lancet, comparava o coeficiente intelectual dos bebés prematuros, alimentados com leite artificial, com o dos bebés alimentados com leite materno. Com a idade de 8 anos, estes últimos apresentavam diferenças de 8.3 pontos, relativamente aos primeiros, no que diz respeito ao coeficiente de inteligência.

Fonte: Sociedade Espanhola de Nutrição Ortomolecular
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